segunda-feira, março 21, 2011

Para ti, do quarto ao lado.

Tenho o telemóvel cheio de textos e não me apetece nada passá-los para aqui.
Apetece-me ficar sentado, a olhar para os vasos da varanda e para as árvores, a sentir a gata a roçar-me no colo em dias de sol.
Quanto aos vasos, parece-me que vou ter mais um tantos para arranjar, onde a nova terra irá se juntar ao verde e o azul do fundo do mar. Criar-se-ão laços mais sólidos e eu cá estarei para de dar o ombrinho sempre que precisares, mas sempre com a condição sine qua non de me dares os teus dois, nos meus dias de desespero.

Um beijo, dorme bem.


quarta-feira, março 02, 2011

ortografia

Vim de uma reunião sobre o acordo ortográfico e tenho a cabeça a latejar por pensar nas alterações de acentos e como fizeram a escolha / cortes nalguns termos. Não sou contra, mas gostaria de entender em que parte da fonética é que se basearam, para os compreender. Tenho o triângulo vocálico na cabeça e visualizo o alfabeto fonético.
Já tinha saudades.

2 de março de 2011

Há momentos na minha vida, como em qualquer outra, penso, que temos de dar o pulo e olhar para as coisas como elas, efectivamente, são. Momentos que, mesmo num turbilhão de acontecimentos e problemas, temos que aceitar, reflectir e partilhar os nossos anseios.
Ontem fui chamado de "pipoquinha", mas só hoje é que explodi.

Tenho pena que o sol esteja a desaparecer e no possa dar uma volta na praia.
Tenho pena de não ter a Serra perto de mim, nem de ver as amendoeiras, ou o rio.
Também tenho saudades de abraçar a minha mãe e pena de só a ouvir pelo telemóvel ou nos meus sonhos.
Tenho pena, mas sei que todas estas coisas continuam vivas e sempre do meu lado.
Nem que seja em pensamento.


 Sobre a mão Se pegasses na minha mão e me guiasses pelo Parnaso, Os meus dias seriam menos sedentos e sombrios, Sem os espasmos de sofr...