sábado, julho 29, 2006

Onde andas, Safo?



Semelhante aos deuses me parece
o homem que diante de ti se senta
e, tão doce, a tua voz escuta,
ou amoroso riso - que tanta agita
meu coração de súbito, pois basta ver-te
para que nem atine com o que diga,
ou a língua se me torne inerte.
Um subtil fogo me arrepia a pele,
deixam de ver meus olhos, zunem meus ouvidos,
o suor inunda-me o corpo de frio,
e tremendo toda, mais verde que as ervas,
julgo que a morte não pode tardar.

Poemas e Fragmentos de Safo

quinta-feira, julho 27, 2006

Eles existem e não são poucos!




Se se depararem com um cenário destes, não se preocupem, não estamos num pós guerra, é mesmo fins de Julho:

OS MIGRAS ESTÃO A CHEGAR!!!!!!

Que cheguem bem e que se vão rapidamente, não tenho pachorra para tanto ouro, pronúncias mal feitas do francês e arrogâncias desmedidas... Contudo, eu sei, eu sei, são filhos do "nosso querido Portugal".

Por onde andará Hitler?

segunda-feira, julho 24, 2006

My butterfly...


Porque pela tua essência que eu me apaixonei e é pela leveza dos teus gestos e palavras que eu me continuarei a apaixonar.
Contigo voltei a acreditar em algo que julgava perdido e acabado, algo que, através da tua cor e da tua simplicidade de gostar, fez-me dar asas e acreditar que tudo é possível, se acreditado.
Acredito e confio... Isso basta-me.
Dorme bem, pequena Sof.

domingo, julho 23, 2006

Onde está a magia?!


Escrever ao som do funk não deve sair grande coisa, mas vamos lá!
Começo a ver tons de laranja, uns mais claros e outros mais escuros, com homens pela casa a correrem de um lado para o outro, com fios, parafusos, o cheiro a tinta e os martelos, uma autêntica sinfonia que me confunde os sentidos. O Vasco parece habituado a isso tudo, raios partam o gato, parece mais sociável do que eu. A verdade é só uma, só socializo com álcool, abstraindo-me dos olhares indesejados!
Hoje deixo a barulheira e a fumarada para estar no ambiente de casa. Não me apetece música, não me apetece esbarrar-me nos desconhecidos, não me apetece ver copos no chão, nem sentir o cheiro a cerveja.
Agora fiquei especado a ouvir uma versão do Nody... Bem vocês não estão a ver a letra, até eu fiquei com pena do boneco. Curiosamente, num dia, voltando da praia, no Ip5, aparecia escrito num letreiro: “O Nody é gay”. Achei imensa graça e não fui o único a comentar. Pelos vistos o autor do Ip não é único que não curte o boneco... indefeso. Porquê será que o bonequito de azul e vermelho provoca tanta raiva? Eu já vi o Nody, umas duas vezes, e achei-o simpático e acolhedor, próprio para as crianças! Onde anda o Tom and Jerry? Onde estão os desenhos animados que deliciavam as minhas manhãs de sábado e domingo?! Nos Dvd’s!!!! Pois só assim é que consigo vê-los e revê-los! Mas, infelizmente, pelos vistos é o Dragon Boll que está na moda, de mãos dadas aos Dijimons. Não me admira que haja tanta raiva e manifestações bélicas nas crianças, na nossa nova geração!
Hoje agarro-me a ti, pequena Sof, só a ti. Nada de filosofias baratas, música e conversas da treta. Entrelaço-me ao teu olhar, nos teus braços, na tua alma.
Ju e Cirandinha, eu juro que me tenho untado com facto 20, ok eu sei que é pouco, mas é sempre melhor do que nenhum!

Beijos a todos.

sábado, julho 22, 2006

Meus caros, estou de volta!
O portátil andava marado... a verdade é que não anda muito católico, mas sempre dá para ter o msn ligado!
Os meus dias têm sido de trabalho e as noites de sono... ok, ok, tenho tentado tirar partido e aprimorado a cumplicidade do olhar, é um facto.
Fico quatro dias ao sol, a cultivar a minha cor de tijolo cozido! Qualquer coisa têm o meu número ou se não quiserem mandar mensagem, já sabem: 19X lá para as 22h, a frente do lago, ou lá o que aquilo é!
Beijos, abraços e raios de sol!

sexta-feira, julho 07, 2006

Hoje há espectáculo, meus senhores!
A nossa querida Mariza ( sim, com -z-) irá estar na Sé de Viseu, gorjeando algumas das melodias dos seus álbuns.
Confesso que o seu nome tem crescido por toda parte e que é notório o seu valor e reconhecimento. Eu, infelizmente, só consigo ler fado… não tenho ainda a sensibilidade apurada aqui nos meus ouvidos… por isso decidi “cotar-me” à última hora e desculpei-me da forma mais sincera e verdadeira.
Contudo, irei estar na Sé, numa esplanada, e de lá tentarei ensinar os meus ouvidos. Veremos se eles aprendem alguma coisa e começam a assimilar a beleza da letra coadjuvada com a sonoridade emocional e melancólica do género.
Recordo-me de ver o meu bisavó - um nordestino casado com uma portuguesa - a ouvir Amália… de forma calma, paciente e extremosa. Penso que a ouvia para sentir a presença da minha bisavó, que partira… Recordando-a assim através da sonoridade deprimente da saudade.
Falo da Amália porque acho que é notório o paralelismo… se não for, que me desculpem.

Hoje estarei então na Sé a corrigir a minha sensibilidade auditiva e também para desculpar-me, convenientemente, do estalo verbal que te dei ontem. Não foi por mal e sabes que é para o teu bem. Um beijo e até logo

quarta-feira, julho 05, 2006


Meus caros, amanhã vou a Foz Côa


Fotos, fotos, fotos, descobertas e cumplicidade são o que desejo encontrar por aquelas bandas! Encontrarei? Não sei… a ver vamos.
Sei que terei direito a um almocinho simpático na companhia de pessoas igualmente simpáticas. Sorrisos e olhares ternos.... é o que eu te dou...

bjs

domingo, julho 02, 2006

Sem ressentimentos.


“- Olá, como estás?!
- Olá, estou bem…”


E assim eu encontrei a “perdigueira” no Di Roma. Continuei a tomar o meu café, como é hábito, e de soslaio olhei e sorri-lhe ternamente. Tudo o que eu sentia tinha desaparecido naquele instante e ficou-me, basicamente, na memória, pequenos bons momentos de convívio.
As pessoas passam pelas nossas vidas. Algumas deixam rastros, outras cicatrizes e mágoas, como tudo na vida. Eu tento recordar as pessoas pelo lado positivo, mas por vezes as características são tão negativas, que mesmo que queiramos, não conseguimos dissociá-las de algo podre e mau. Eu tento, eu tento… agora com ajuda… uma doce e sensata ajuda. Um ombro amigo, um corpo amante de um ser inigualável.
A “perdigueira” passou, morreu, ressuscitou, passados mais do que três dias, e voltou a morrer. Dela guardo um sorriso maroto acompanhado de caipirinhas… mais nada!
Não são sorrisos desses que eu quero que perdurem. Quero sorrisos límpidos, claros, cúmplices e verdadeiros. Sorrisos como os teus, tu sabes!

Beijo no ombro e boa noite.

sábado, julho 01, 2006

Que venham muitas mais...

As certezas constroem-se nas incertezas e nos nossos medos. É assim que avalio os meus sentimentos que vão crescendo dia após dia.

O sentimento parece um espaço contraditório, sombrio que, com um sorriso teu , tudo clarifica, desvanece! Clarificas-me, acalentas-me desejos e sensações!

És heroína, és mulher, és amante.


( A pari passu iremos ultrapassar os nossos receios… ***)
Beijo

 Sobre a mão Se pegasses na minha mão e me guiasses pelo Parnaso, Os meus dias seriam menos sedentos e sombrios, Sem os espasmos de sofr...