quinta-feira, dezembro 31, 2009

Contributo

Como ando numa de legumes e vegetais, não vou ajudar nas fritas oleosas, nem nos croquetes.
Levam com uma quiche e já vão com sorte.
A garrafa de Bianco já está no combinado. Só aguardo pelas azeitonas. Há música pela casa, sono nos meus olhos e muita, mas muita chuva lá fora.

ToDaY

Os nossos dias não têm de ser perfeitos, nem as nossas vidas, mas têm de ser organizadas para que consigamos compreenbder que temos nas nossas mãos tudo aquilo que queremos, nomeadamente as pessoas que fazem parte dela.
Temos de aproveitar as situações, as vivências e tudo aquilo que as pessoas que estão ao nosso lado nos possam dar. Sei que o momento é de alegria e festejo, mas, atipicamente, os dias não têm sido como o desejado. Por isso, é nessário saber tirar partido daquilo que temos em mãos. Falo na amizade, na solidariedade e na confiança.
Nem tudo pode ser dado como perdido. É como a chuva, ela é chata, mas passa. Não passando, não é preciso andarmos na chuva, no frio e no desconforto. É uma questão de ciratividade, que irão despoletar estratégias.

quarta-feira, dezembro 30, 2009

About new and old

O ano passou, pelo menos, não me parece que irá, no dia de amanhã, haver muitas mais mudanças significativas. Foram umas melhores, outras nem por isso, mas todas fizeram parte da história da minha vida.
Colocações, desgostos, desenganos, prazeres, felicidades, novas amizades, solidificação de algumas e concretização de projectos. Sinto-me, por um lado, completo. Por outro, tenho algumas saudades. Saudades da cumplicidade, de algumas tardes na minha cidade, de algumas pessoas, que, infelizmente, não estão sempre ao meu lado, pois os 300 e tal km de distância fazem-se sentir.
Há, contudo, coisas, pessoas, actos e momentos que não tenho saudade. Felizmente não foram marcantes, foram superficiais. Passaram como a água do Mondego em pleno Janeiro.
Daqui, olho para o passado com um rasgo no rosto, para o próximo ano, não quero projectar nada. Quero viver, ou, pelo menos, acordar, trabalhar, alimentar-me e ser feliz. Fazer feliz alguém? Isso é mais complicado, pois sou egoísta.

terça-feira, dezembro 29, 2009

We are the best

E lá estivemos nós, os mosqueteiros. Os três, pelo menos.
Falámos de alguns problemas, de algumas estratégias, de situações caricatas e das nossas vivências.
Da ABC vi alguns picos de esperança de uma escola melhor, do M., como sempre, críticas ao sistema, mas não o institucional, mas sim das pessoas que fazem parte das comunidades ( nós); da M. uma névoa que, dentro em breve, vai passar e da MJ algumas saudades.
Seria péssimo se não dissesse que tinhas saudades da ABC. Não deu para falarmos muito, pois as conversas pareciam cortar a mesa e todos queriamos participar em todas.
Um almoço de professores, da classe! Da cereja do bolo. Afinal, qualquer pessoa, com muita ou nenhuma formação académica, passa sempre pelas nossas mãos. É de nós e por nós que aprendem coisas. Uns mais do que outros. Somos nós que formamos, ou tentando formar um país, de gente decente ou animal.
No regresso, levei com muita chuva.
Um abraço beiro-transmontano*

Para lá do monte

Independentemente da chuva, do frio e de outras coisas que nos fazem tremer o pensamento, decidimos que o almoço seria em VR. Um sítio, estrategicamente, centralizado para os transmontanos e para o beirão.
A última vez que jantamos foi em M.. Éramos mais, estavam outras pessoas que não faziam parte do grupo das caminhadas, dos lamentos e das gargalhadas secretas por entre os campos.
Ó ABC, lembraste quando eu me lamentava dos meus contratos mensais e tu o pc roubado? Eu chorava por mais um atestado e tu por não seres ouvida! Era um stress... E quando olhavamos para as pedras que o B. descrevia, havia umas verdes, recordas-te? Ouviámos os cucos! E da L. que falava da terra e tu dizias Tóóóóóóó; O M. com as teorias... estava sempre a reclamar! A M., a L. e as outras que eram chamadas Chocas pelo outro de Ed. F. A frase Eu até sou muito divertida! O que me ri a pala desta frase. Dita naquele momento e pela M.
Vou terminar umas leituras, tomar um banho rápido e subir o monte. Como tenho SAUDADES*

sexta-feira, dezembro 25, 2009

A ementa

de Natal deste ano não foi bem escolhida, pois passei o dia em casa e como está muito frio, e a casa quente, não posso ter a janela aberta.
Sinto-me uma doninha, um animal podre.

- É Natal!!!
- Sim, é. E tu não peidas?


Gente estúpida.

Boas Festas

Mesmo com o frio que se faz sentir lá fora, as pessoas não perdem a vitalidade e tudo parece ser normal, distanciando da data.
É Natal, gritam todos, mas eu, sem paciência, meto-me na sala a conversar com o G. e a sacar sorrisos dele.
É Natal, dizem uns e eu retribuo: É Natal.
Mas só para alguns, para outros, prefiro apagar as mensagens e fazer de contas que nunca fizeram parte, mesmo que em momentos insignificantes, da minha vida.

quinta-feira, dezembro 24, 2009

In Viseu

Debaixo de chuva e algum frio, tenho feito trabalhos.
Ontem terminei os relativos ao D.L., hoje, deveria tocar num PEI, mas não consigo. É o espítiro que tem batido à porta, é o meu sobrinho que sorri e só me dá vontade de lhe dar beijos na barriga, são os DVD's que tenho para ver, dois livros que recebi , dois que comprei que estão em cima da mesa, são as conversas, é ouvir tudo aquilo que já devia ter ouvido, é compreender-me e saber levar a vida.
Por isso, não há tempo para reflexões sobre o EE, nem para a escola. Nestes dias vou tentar viver as Festas, comer pouco e olhar para mim e para os meus actos.
Dar-me-ei tolerância, tentarei ser mais atento às pessoas e esperarei, de forma paciênte, pelo dia de amanhã para ver toda a última série da Anatomia.
Se não voltar, um Bom Natal.

sexta-feira, dezembro 18, 2009

Começaram


as reuniões de avaliação.
Terminam às 20h.
Se tudo correr bem...

Da Tia D.

Há conversas e mails que nos fazem recordar vivências de um passado, tão longínqu,o que, quando fechamos os olhos, ouvimos sons, cheiros e vozes das malha da nossa vida.
Recordo com carinho e tenho saudades da D. e da Tia D. Da D. tenho uma carta, que me foi escrita quando ainda estava na barriga da mamã, da tia D. a voz rouca, as gragalhadas e a cumplicidade que tinha com a D. e com os mais próximos.
Há duas semanas, a tia D. partiu, fazendo uma grande viagem apoteótica, deixando rasgos de nostalgia em minha casa. Da D. recebi um mail curto, rápido, oposto à vida da Tia D., mas que transmitiu tudo o que era necessário.
A mamã telefonou-me e eu recebi outro mail, mais comovente, que das aulas de acompanhamento de HGP penso, recordo e faço um luto.
Ainda oiço a mamã a chamá-la de cumadi D. nos dias de Páscoa e eu cerrando os olhos, abstraio o pensamento.

quinta-feira, dezembro 17, 2009

Parabéns, V.

Ontem foi a festa de aniversário da V.
Fomos ao Blues Café e passámos uma noite fantástica. Parecia Cuba ( ok, nunca fui a Cuba, mas pareceu-me segundo os filmes que vi)!
Todos dançavam com todos, os corpos enroscarem-se, boa disposição e a V. a arrazar. Correram-lhe 7 e eu e a I. morremos de inveja de não sabermos salsa, kizombada, nem o tango. Eu saltava do Bianco para a Imperial.
Vamos voltar, vou fumar o que não devo, para que não sinta a consciência dos meus pés desalinhados.
Resultado no dia de hoje: tomei 7 cafés, comi pouco e fartei-me ler com os meus garotos uns contos para o 2º Período, ora na biblioteca, ora na F101. Estou cansado, mas vou dar uma volta para comprar o presente de Natal da Sr. C e do cunhado.
O poema escrito ontem a noite fica noutro lado.
Amanhã é para Cascais, correcto?

terça-feira, dezembro 15, 2009

Terça- de feira na minha terra

Hoje é dia de feira em Viseu. Dia da feira semanal.
Da feira que em criança ia comprar cebolos, couves e frangos com os meus avós;
Da feira que Levi's roubadas e polos falsificados.;
Da feira que nos anos de Faculdade dificultava-me o trânsito pela circunvalação e fazia-me chegar atrasado às aulas de Linguística;
Da feira que via rusgas entre ciganos e polícias.

Não tenho saudades da feira. Tenho de Viseu e o cheiro das terças.

Olhos

Nos teus olhos
Vejo estranhas formas de um passado,
Obscuro e isento de vivências,
Que te transportam à excelência.

Dos teus olhos vejo os meus,
A compreender um desejo
Ondulante,
Errante
e Aspirante.

Dos teus olhos quero ver-me a mim,
Dos teus olhos quero ter-te a ti.





Glaukwpis

segunda-feira, dezembro 14, 2009

Para ti


Pela primeira vez deixei escapar da memória uma data.

Foi o A., que por mensagem, fez-me a pergunta e eu, com as mãos trémulas e a cabeça cansada, fui ver o calendário e de facto é dia 14 de Dezembro.

Recordo-me das tuas mãos nas minhas,

Unas, onde o suor as separava,

Mas tu, sempre tu, davas-me a outra,

Apertando-me com força,

Na esperança de nos mantermos unidos,

Juntos,

Reclusos dos forasteiros momentos,

Que nos estragavam o sorriso,

Convertendo-os em sofrimento.

Mas tu, sempre tu, davas-me a mão,

Caminhávamos numa forte cumplicidade,

Até o dia em que as larguei.

Não as tenho junto das minhas,

Mas,

Em memoria,

Recordo-me

Como eram húmidas e quentes,

Fortes e apertadas

Aquelas mãos que me tinhas.

Segunda

Passei a manhã a montar grelhas de avaliação.
Faltam alguns retoques, para que as percentagens afectivas ( termo adoptado pelo meu Agrupamento) batam certo. Sei que meio mundo não as faz, mas caso peçam provas, tenho-as arquivadas.

Vou terminar de ler umas coisas para NEEP e tirar umas notas para o que possivelmente quererei tratar no projecto. Ainda não tenho luzes, ainda não me apetece pensar em coisas demasiado pesadas. Pensei em Espinha Bífida, mas preferia algo mais cognitivo;a Trissonia 21 já está demasiadamente batida...


O fds foi bom, dois trabalhos entregues, uma tarde de cinema - Ágora -e nhonhice com a I. e uma volta com a M. desde a Graça à Baixa a pé. Resultado: Dois óculos novos, uma dor de pernas e o regresso no mítico 28.

Hoje há mais cinema, mas só depois de enviar uns mails por causa de um PCT e umas leituras para HGP.

quarta-feira, dezembro 09, 2009

Gripe

Independentemente da febre, dores e indisposição, tive de vir para a escola, pois para além das aulas, tenho duas reuniões às quais tenho de apresentar o Blog do Grupo. Um projecto proposto por mim que foi aprovado no plano anual de actividades pelo Departamento de Humanidades e, por conseguinte, em Pedagógico.
Injectei Ibuprofeno 400g e estou aqui a dar uns retoques na apresentação.
As aulas correram bem, com muita sintaxe, compelementos novos, que só deveriam ser ensinados daqui a 2 anos. Percebem, aplicam e exemplificam. Um quadro cheio de cores, com as minhas mãos cheias de giz e com a porta aberta, para a gramática resoar por todo o pavilhão. Fluiu como água. Mandei dois para a rua e a turma ficou gelada.
Transpiro por causa da Frebre, mas quase não doupor ela.
Logo deverei preparar as aulas.

terça-feira, dezembro 08, 2009

SA - fim para mim

Não demorou muito, pois o tema é-me muito particular.
Três factores, o Preâmbulo da Declaração dos Direitos das Crianças, objectivos da Escola TEIP, críticas positivas e negativas ( não seria eu como sou), um cunho pessoal o texto foi feito.
Não me preocupo mais com SA, pelo menos nesta cadeira.
Contudo, deu-me tanto prazer escrevê-lo, pois revejo nos objectivos tudo aquilo que sinto enquanto Professor. A problemática das cores, do meio sócio-económico pouco favorável, dá-me luta no ensinar, no melhorar e, sobretudo, em distanciar-me de pessoas ocas, pesudo-finas-que-vivem-nas-sombras-de-um-passado-mijado.
Continuo TEIP ;)

Falho

Hoje tenho de escrever um texto sobre o a Exclusão Social nas Escolas, mas a vontade paira no ar, sem vontade de descer. Tenho consciência das minhas obrigações, dos meus direitos, dos meus deveres, contudo, ponho a pergunta ao contrário. Tu tens? O tu alarga-se não a uma pessoa, a um ser, mas a várias coisas que giram à nossa volta, passando por uma exclusão.
Tal facto também de coaduna a mim. Tenho falhado de forma inconsciênte nos meus deveres pessoais. Tenho deixado passar coisas que jamais deixaria passar. Tenho estado pouco atento a mim e aos que fazem parte de mim, ou pelo menos fizeram. Tenho excluído.
A eles, mesmo longe, peço desculpa pelos meus actos. Ao A., peço desculpas por não ter estado presente quando aconteceu o que descobri hoje.
Tudo se resolverá, utilizo uma expressão tua para ti próprio. Com paciência, a Preocupação largará as mãos da Felicidade e irá deixá-la livre. Podes ter a certeza.
Eu e os Meus estaremos contigo, sempre.
Um abraço.

segunda-feira, dezembro 07, 2009

domingo, dezembro 06, 2009

ZZZZZZZZzzzzzzzzzzzzz



As 3 da I.


Quando temos sono, só dizemos o que não devemos.

Dominus dei

Ontem, eu e a I. às 3h tal estavamos num MC. Ficámos virados para um pedaço de Odivelas e de lá comemos. Voltei para casa a arrastar-me pela estrada, mas o trabalho sobre a SA ficou quase pronto. A parte do quase deve-se a um alguém que até agora não tocou em nada. Resultado: o G. e a I. vão terminá-lo amanhã. Sempre fui individualista, mas infelizmente aquilo tinha de ser em grupo.
De tarde, almocei com a M., tentámos entrar no DVT e perdemos a paciência. Seguimos para o Chiado e investimos algum tempo para os nossos sobrinhos. No regresso, parecia que estavamos no metro de Madrid, mas com a particularidade te termos uma gnoma. Falavam alto, comportavam-se como que se estivessem na sala de estar e nós riamos de forma miudinha.
De forma pouco miudinha é esta chuva. Parecem murros na janela. Um trabalho fica adiado e eu espero pelo jantar.

sábado, dezembro 05, 2009

SA

Hoje vamos tratar a Síndrome de Asperger, uma vertente do Autismo, que distancia-se do Autismo clássico por ter características de uma certa autonomia que podem levar muitas crianças a um nível bem elevado no conhecimento.
Contudo, há sempre um isolamento, uma linguagem directa e uma compreensão distante das metáforas, ironias e outros tropos. Tem, por norma, um diálogo longo e uma rejeição no contacto directo dos olhos.
Em traços gerais, é um menino do seu mundo, com interesses peculiares.
Um estudo delicioso, um desafio.

quarta-feira, dezembro 02, 2009

És capaz, então não?


A E., a chorona :/

Na semana passada, a E. chorou, quando disse-lhe, por ter dito que tinha feito o TPC e, de facto, não o ter feito, aquando solicitado, que era mentirosa e que isso não é uma qualidade. Chorou mais de 45 minutos e no fim conversei com ela. Senti que era empenhada, mas assustada, pois tem consciência que dou muito valor aos trabalhos. Fiquei com a pulga atrás da orelha, mas com a consciência que fui assertivo.
Hoje, quando entreguei os testes, o Não Satisfaz fez-lhe confusão que a mim fez-me muito mais quando no fim da aula veio ter comigo e pediu-me que lhe alterasse a nota para Satisfaz -.
Não tive pena. Não tive receio de uma resposta novamente assertiva: Estuda mais.
A E. com o tempo vai alterar o seu comportamento, pois ainda é nova e ainda não tem definito traços negativos.
Como ligar com esses casos? Lidar naturalmente e mostrar pulso firme, como tudo na vida. Não devemos fazer favores, não devemos ter pena, devemos, sim, mostrar a todos que o ser-se correcto é uma virtude.

Área e Projecto

Ao fim de duas horas de reunião, e acreditem que a malta já se levantava e vomitava aquilo por vários motivos, as portas foram abertas.
Uns batiam o pé, dizendo que não iriam ensinar nada de educação sexual, outros diziam iriamos ter formação, logo seria legítmo;
Outros falavam da desorganização dos conteúdos e da idiotice das disciplinas não curriculares. Custava-me ouvir algumas coisas, principalmente das pessoas mais velhas. O conceito de Escola Inclusiva era assassinado a olhos vistos e eu remoia-me por dentro.
O objectivo da AP é torná-los metódicos, organizados e capazes de fazerem investigações, organizarem trabalhos e fazer apresentações. Basicamente aquilo que aprendi na Faculdade e agora, em Metodologia da Investigação, num curso de Mestrado. Os termos e as alíneas eram muito semelhantes. Confesso que fiquei um pouco assustado. Há que ensiná-los a ter método, a saberem investigar, mas caramba, naqueles moldes?
Saí de lá com dúvidas, não dos conteúdos, mas na falha que vai haver no tratamento dos temas, dos métodos, na falta de paciência de muitos dos colegas.
Agora termino e fecho, se tudo correr bem, o 1º período de avaliações e olho para outras coisas como por exemplo para o Natal que já se faz sentir.

A day

Como dizia Eugénio As palavras são como cristais e, mais uma vez, dou conta da veracidade pragmática da sua mensagem. Por falar em pragmática, infelizmente, há quem se oriente por ela. No desejo de dar para receber, na ideia de receber mais do que dar. Mas como são outros quinhentos e deram-me com os patins, não vou alargar o tema, para não ferir sentimentos, ideias, atitudes e formas de estar.
Por falar em patins, o meu dia correu sobre rodas. Aulas de LP, análise do conto de Sophia, muito funcionamento da língua e catarse. Gosto de ver e ouvi-los, saber que não somos feitos só de matéria, que temos dentro de nós atitudes, comportamentos que não são só fruto do meio. Há uns dias, quando falava da minha forma de me vestir, disseram-me que era o reflexo da Cova da Moura. Pois bem, a Cova não é só forma, mas também conteúdo. Não é preciso viver-se e formar-se bem, em bons colégios para termos uma formação completa e certa. Orgulho-me dos valores tão bem formados em crianças de 14 anos, de fazer parte da vida deles.
Adiante, o dia ainda não acabou, pois tenho uma reunião com quase todos os docentes do agrupamento. Parece que vai doer, mas sempre dá para ver o pessoal todo, conversar, dizer barbaridades e trocar as figurinhas.
Ah, é verdade, a I. passou na condução. Vai haver festa. Quando? Não vos interessa ;)

terça-feira, dezembro 01, 2009

To you, preta ;)

A I. é uma pessoa que conheci no Mestrado e tem-se revelado uma figura muito importante.
Conhecia-a entrando atrasada numa das aulas de sexta, com um grupo falador, que de momento faço parte. Expliquei-lhe a origem dos nossos nomes e começamos uma viagem.
Tem um coração enorme, para não falar que é muito bem formada. É colega de grupo, do 200, e tem uma paixão cerrada pela história, pelas pedras e pelos museus.
A primeira vez que veio cá em casa, olhou com um brinho nos olhos o meu tapete com uma réplica de mosaicos gregos e segredeu-me que tinha trabalhado no sítio onde o comprara.
Tem uma origem fodida, tem uma costela preta e é, carinhosamente, tratada assim, como a minha preta. Conversamos sobre as patologias dos nossos alunos, falamos sobre as áreas disciplinares que ensinamos, das nossas estratégias, do amor que tem pelo Restelo e do meu pela Cova da Moura.
Hoje perdemos quase uma hora a procura do NG, o ar já nos desaparecia e eu, com o meu mau feitio, chateava-a. Coisas de um dia de nuvem negra, com uma chuva miudinha num centro comercial cheio de gente e criandas coloridas, cheiro a castanha assada e café nos lábios.
É para a I. que escrevo hoje. É para ela que deixo um abraço apertado, pois ela, como um pequeno raio de sol, limpa-me as ideias.

HGP


A minha turma é uma nódoa.

For us, may be.

Always thinking it’s not enough
Maybe it’s time to fight for it
Days and years are going so fast
We run set we’re full of regrets
Why keep on blaming someone else?
Love and luck are turning their back

segunda-feira, novembro 30, 2009

Feito

E lá terminei o trabalho para Psicopatologia.
Uma mãe de 40 anos, dois filhos, um adolescente e uma recém nascida, um emprego posto de parte em pról da pequena, o medo, a rejeição, as características da adolescência com as faíscas da idade e um pai preocupado, mas desligado.
Tudo muito bem organizado, com horas sobre o teclado e os apontamentos dobrados. Leituras em castelhano e um ou outro site francês. Freud é fodido, mas Freud em inglês é o cúmulo dos cúmulos.
A ver vamos se tenho queda para identificar sinais patológicos. A ver vamos se tiro partido desta disciplina para a minha vida profissional.
A nota é acessória. O importante é compreender os sinais, identificar casos, nunca diagnosticar e pedir ajuda aos técnicos de saúde.
Amanhã formato esta merda, agora vou pensar no jantar ;)

Aproxima-se

Há mais de duas semanas, quando estive em Viseu, reparei que o pinheiro já estava armado e as luzes piscavam. O meu sobrinho olhava para elas numa confidencialidade abstracta que me fazia gozo segui-lhes os olhos.
Recordo-me que, por esta altura, passava as tardes a olhar as montras, a pensar no que cada uma das pessoas gostariam de receber e passava longas tardes a tomar café e a conversar, ora de costas, ora virado para a Serra. Recordo-me que nos quiosques perguntavam-me se trabalhava no Centro Comercial. Acredito que seja pela minha boa aparência e não pelafrequência.
Adiante, passava as tardes a pensar nas pessoas. Algumas eram riscadas do bloco de notas e até preferia não vê-las pelas ruas, pois não tenho saco para simpatias. Algo que se foi alterando ao longo do tempo.
Quando chegava à casa, tinha o aquecimento ligado, atirava-me para o sofá e contemplava a árvore de entre os meus pés. Mais tarde saia com o meu pessoal, conversávamos sobre as coisas das nossas escolas, sobre as nossas experiências, fumávamos uns cigarros e, de vez em quando, olhava para as luzes a piscarem do lado de fora. Agoro percebo a confidencialidade abstracta do G. Vale poe ela própria, sem metáforas, nem compreensões semâmtico-pragmáticas. As luzes valem por elas próprpias, tal como aquilo que esperamos das pessoas. Ora piscam, ora acendem. Esperamos. Assimilamos os ritmos e contemplamos.
De momento não tenho a árvore, nem o quiosque, nem os meus amigos. Fico a espera das luzes, mas parece-me que, nesta cidade, piscam de forma diferente, tal como as pessoas.

domingo, novembro 29, 2009

Antes do almoço,

fomos dar uma volta, pois já estava farto de estar em casa a olhar para o tecto.
Há cerca de duas semanas fui ao Cabo da Roca numa visita de estudo, com duas turmas minhas do 5º ano. Não tive muito para ver, pois há sempre preocupações, receios e objectivos a cumprir. Só tive tempo de olhar para o Atântico e imaginar, na linha o horizonte, o continente Americano e pedir-lhes que fizessem a análise da expressão de Camões, com uma pequena nota biobibliográfica.
Hoje, como o vento e o frio fizeram-se sentir e a paciência não foi muita para olhar para o Atântico, decidi tentar decorar o caminho para outro dia.
Como não estou com paciência de ficar a olhar para o trabalho de Psicopatologia, uma vez que já está quse todo terminado, vou ao cinema. Vamos ver se conseguimos um lugarinho numa sala perto de casa. Não havendo, vemos outro filme.

Domingo

Não acredito que as pessoas fiquem a espera de algo depois de uma grande amizade. Acredito que a relação se solidifique com o tempo, mas que desde o início haja uma relação completa, cheia de afecto, abraços, intimidades destorcidas e beijos demorados.
Contudo, estas coisas das relações nunca foram o meu forte, ou por não confiar, ou por confiar demasiadamente. Nunca soube o que seria a virtude a meio termo, nunca soube controlar os meus afectos. Por isso, penso, após largas horas de análise, e tenho consciência, da minha forma ora desligada, ora demasiadamente ligada às relações, sei que falho ou falham.
Há quem fale no tempo. Na paciência. Confesso que sou muito paciênte, mas depois de tantos actos reiterativos, que a minuto a minuto demonstram a ausência de uma paciência recíproca, fico sem saber os objectivos. Como sempre trabalhei com e por objectivos, equaciono se numa relação também há objectivos. Penso que sim. A treta do amor não se constrói como uma cabana desarticulada. É algo mais complexo. Requer empenho.
Requer! Termo este que me põe a pensar se a outra parte também requer, é paciênte e empenhada.
Nestas coisas do amor, sempre fui muito mais feliz traduzindo Safo, ou analisando poemas de Eugénio. Era livre. Na minha perspectiva, seguia os termos semânticos, a musicalidade oura lenta ora acelerada dos sentimentos dos outros. Se calhar é nisso que muitos falham. Se calhar é no projectar a perfeição do tema literário nas nossas vidas, nos nossos dias, nos domingos com chuva, que não nos tornamos personagens daqueles momentos.

To me


Tudo o que sou não é mais do que abismo
Em que uma vaga luz
Com que sei que sou eu, e nisto cismo,
Obscura me conduz.
Um intervalo entre não-ser e ser
Feito de eu ter lugar
Como o pó, que se vê o vento erguer,
Vive de ele o mostrar.

FP

sábado, novembro 28, 2009

Do teu pc.

Os dias são cada vez mais cheios. Cheios de trabalhos, preocupações e tarefas. Contudo, quando chego a casa, sinto que tudo é possível e sou detentor de algo que sou capaz de cumprir. Há coisas que vão falhando, há coisas que não me apetece tocar, sem compreender, mantendo-me no canto a espera que de desenvolva.

terça-feira, novembro 24, 2009

Toma mais uma

Testes corrigidos;
Bibliografia lida;
Trabalho quase feito;
Aulas dadas e preparadas...

Resultado:



duas aspirinas, ainnnnnnnn

domingo, novembro 22, 2009

o meu nó

As várias relações, que de amizade, cumplicidade e amor, fazem-nos montar o puzzle que compõem e estruturam a minha vida.

A minha vida, por isso, é um aglomerado de gente, de vivências, de linhas de várias pessoas que me cosem, deixando marcas vincadas, na minha personalidade, que se define dia após dia.

Tu fazes parte dela, mesmo sendo uma marca leve, rápida, mas que de traços luzentes, ganhas forma, sobressaindo de entre todas. Por vezes as linhas podem se mal cosidas, deixando a olhos nus um nó por um pequeno acidente de percurso. Por mais metáforas, por mais explicações, por mais adjectivos, é impossível expressar a admiração que tenho neste nó. É um nó sólido, bem apertado, onde o fio tornou-se uno, como nós quando dormimos.

Contudo, mesmo juntos, agarrados, as linhas teimam em saltar-me a vista, excitando-me a vontade de desfazer o nó, descoser os pontos e tentar fazer com que a linha seja reintegrada em mim. O desejo faz-me esquecer que ao tentar desfazer o nó, a linha pode-se romper, perdendo a sua essência, da união, do sentido que tem para mim. Por isso, prefiro aceitá-lo, olhando e acariciando-o com o dedo e compreendendo a sua textura.

Não quero desfazer o nó. Quero que ele se note, que ele faça parte de mim. Tu, enquanto nó, tens de não afrouxar, tens de te manter, fazendo-me olhar e compreender-te.

To go or not bo go :S

Vou ao Chiado, ou fico em casa com os testes em cima de mim?

Sem palavra...


Tinha dito em bom som aos pequeninos que os testes só seriam entregues em duas semanas ou mais.
Ficaram com cara de choro e eu curioso.
Não me aguentei e já tenho metade das turmas corrigidas.
Os resultados estão melhores, estão mais metódicos e os conhecimentos parecem mais sólidos.
Vamos lá ver se a outra metade está melhor...

sexta-feira, novembro 20, 2009

Última ronda

Hoje termino com o meu 5º C. Depois é só corrigir, lançar as notas e ficar a pensar no M., e nas aulas.
Só de pensar nas composições ( sim, reduzi as linhas obrigatórias) fico com a cabeça a latejar. A pensar nas barbaridades de sintaxe, nas letras pouco legíveis e na criatividade pobre e medonha.
Tenho também registar os sumários. Quase um mês sem registo. Tanta tecnologia e tão pouca utilidade...
Bom, o importante é que já é sexta, tenho um trabalho de grupo, o fecho de uma semana de aulas em perfeição, aula de psicopatologia de duas horas a olhar para aquela cara linda, e imaginar-me com pouca roupa ao lado dela, e um noite agradável. Se calhar tenho uma patologia. Se calhar é desejo de um garoto muito estimulado. Se calhar ;)
Amanhã repito tudo, como num copiar-colar.

segunda-feira, novembro 16, 2009

Há que cortar

Já tenho tudo feito, falta imprimi-los e deixar nas pastas para esta semana.
Estão maiores e mais difíceis. Não sei se irão manter as notas. Não sei se irão fazer tudo.
Sei que estou cada vez mais rigoroso, independentemente dos moldes.
Rigoroso comigo mesmo e com os outros, o que faz com que, comece, como nos testes, cortar com a caneta vermelha o que está incorrecto, o que não vai ao encontro do pretendido.
Exponho,
Analiso;
Avalio.
Em tudo.

sábado, novembro 14, 2009

Programei




- ver algumas pessoas;
- não querer ver outras;
- adiantar trabalhos;
- relaxar;
- jantar com uma pessoa;
-ver filmes;
-fumar cigarros ao som do Palma.

sexta-feira, novembro 13, 2009

Inferno



É da tua boca, com sabor a Inferno, que eu sinto o sal do Atlântico e vejo o princípio do mundo.
Pensamos como Camões e acreditamos num futuro pessoano.
Cantas-me o passado e eu, com os olhos cerrados, oiço as glórias do Ociente.
O Inferno é esse desejo. Esta força.
O Inferno
É !
O predicativo fica para os Céus,
De onde olho de longe,
E
Não sinto fixação.



Glaukwpis


terça-feira, novembro 10, 2009

Das 8h às 20h



Ao fim de aulas, de reuniões intercalares e oficialização de medidas, combinamos o dia de amanhã.

Fiquei com a obrigaroriedade de levar uma choiriça e uma alheira para a fogueira de S. Martinho . Será mais uma das várias Visitas de Estudo. Sairemos da escola e chegaremos a Sintra, onde as actividades serão várias.

Ando completamente cansado, com os trabalhos quase feitos para o M.E.E., mas o espírito da partilha, do grupo e da sociabilização sobrepõem ao meu estado.

Vou jantar, tomar um copo, dois... ok quatro e meter-me na cama, pois S. Martinho sem vinho e castanhas não ha!

segunda-feira, novembro 09, 2009

sexta-feira, novembro 06, 2009

E lá vai mais uma



Entre uma aula e outra, reunião para defenir estratégias para três novos casos patológicos.
Hoje o dia corre como a chuva. E a puta não larga o céu de Lisboa.

( a chuva, claro)

quarta-feira, novembro 04, 2009

São meus, não teus

Há pessoas como peças que fazem falta. Contudo, tal como num puzle, nós conseguimos viver sem elas, pois podem não nos ser fundamentais.
A comparação entre peças e pessoas é ingrata. Tal como algumas pessoas que nós marcam negativamente, ou que nos passam pela vida sem nos marcar.
Mas, estas pessoas, podem marcar outras. Criar novos laços, graças ao elo inicial e apoderar-se, ou vegetar, num mundo de pessoas/ relações que não são suas.






As pessoas devem valer mais.
Com sentimentos,
Ou
Na ausência deles,
Como peças.

With love

As pessoas que, verdadeiramente, me conhecem, sabem o amor e, sobretudo, o respeito que tenho por Sophia.
Infelizmente nunca a conheci. Nunca a vi em carne e osso, mas leio-a. Leio-a como me ensinaram. Leio-a como ela sempre nos ensinou, lendo todas as sílabas das palavras.
Esta semana inicio o ciclo breyneriano. No 5º com O Rapaz de Bronze e no 6º com O Cavaleiro da Dinamarca. A escolha foi feita pelos professores de LP e, sem muito esforço, consegui fazer com que me ouvissem. Agora, arrajno imagens, componho diapositivos com sentimentos.
Nas minhas aulas, tento sempre tansmitir as características da autora. Da útima vez que o fiz, uma aluna disse-me que tinha os pelos dos braços levantados. Disse tenho frio, fechem janela... Contudo, a verdade é que não tinha. Não consegui por de parte o que sentia, dandosempre as mãos entre os conteúdos programáticos e a minha admiração pessoal. Isto é uma relação. Mais uma das relações que me une, que me faz abstrair de alguns momentos menos simpáticos, de desilusões pessoais e até da minha indisposição matinal.
Isto é.
É de ser.
De existir.

terça-feira, novembro 03, 2009

Reti-


Aos trinta, não me apetece ser reticente.
Não me apetece esperar pelas palavras,
Nem pelos actos,
Nem pelas desculpas!

Aos trinta,
Quero respostas assertivas.
Quero o completo.
Quera as declarativas.

Não tendo,
Renuncio as reticências.
Renuncio-te a ti,
Enquanto renitente.


Glaukwpis

segunda-feira, novembro 02, 2009

Petrii sunt

Desce,
Espero-te,
Com as mãos molhadas,
As pernas cansadas,
O espírito trémulo.

Desce
Que eu te espero.
Olhando para o teu rosto
De pedra,
ParaAlinhar à direita as tuas mãos
Que escorregam pelo mármore
Fazendo de ti parte dela.

Desce,
Pois tens de descer.

Eu já não sei se te espero.










Glaukwpis

To you

Cá de cima, vejo o quão pequenas as pessoas podem ser. Cá de cima, faço a minha escolha e, movido pelo engano, sinto-me feliz.

Longe,
Bem longe,
Manter-me-ei
Longe.

domingo, novembro 01, 2009

Festum omnium sanctorum


Hoje, na minha aldeia, as crianças pedem o Pão por Deus.
Os melhores são os que possuem passas e um travo a erva doce. De manhã, com uma meia de leite bem clara, tem o poder de me deixar 4h no sofá, com ronha, pesada e segura. Contudo, é domingo, os Museus estão abertos e eu tenho de ir ao Jumbo.

sexta-feira, outubro 30, 2009

Saudades

de escrever as lições com a canela azul, marcar as faltas e rubricar.
Para quem não sabe, hoje em dia, os nossos antigos livros de ponto foram substituídos por um programa de sumários. Algo, à primeira vista, fácil de utilizar, prático. Teoricamente, há portáteis nas secretárias dos professores, onde, em vez de abrir o livro, abrimos o programa e depositamos as informações.
Contudo, as substituições de aulas/ premutas, as faltas dos docentes e outras coisas ficam à margem...

Quinta de luz


Com a ajuda de professores, pais, encarregados de educação e alunos, abraçámos Lisboa da margem Sul.
Oito horas de regras, oito horas de diversão, oito horas de conhecimento:
- arte manuelina;
- descobrimentos;
- geografia mundial;
- literatura ( lida em voz alta dos bancos dos jardins);
- contemplação arquitectonica;
- companheirismo e amizade.

Atrasámos 5 min na chegada, mas demos um salto surpreendente nas vivências de cada uma das pessoas.

Agora, vou para o banho, pois tenho 6h de LP ;)

quarta-feira, outubro 28, 2009

Sementes


Há poesia no bairro. É através dela, num sonho projectado no futuro, que temos de acreditar na mudança. É daquela mini aldeia global que vemos Lisboa, que vejo sair como pássaros negros, todos os dias, para a escola, muitas das minhas crianças. Elas deverão voar, juntos de outros pássaros, ao encontro do Mundo. Conseguirão? A minha função, a vossa função é ensiná-las.
O fim do dia foi sobre a análise psicopatológica de dois casos. Verdadeiros. Meus.

Aconselho

O homem escraviza-se àqueles que dizem que dizem que devemos pensar, fazer, sentir e até comer (...) É uma rede que aprisiona até aquelas pessoas que não sendo crentes, como é o meu caso, não ignoram nem negam os valores do cristianismo. O ateu absoluno não existe.

In, JL

Quais as vivência que fizeram dele um não crente? Eu compreendo e identifico os meus motivos e questiono-me se há ideias/vivências paralelas com os demais.

CT

A primeira parte da visita correu lindamente. Uma mesa cheia, e entenda-se, de valores, sentimentos, interesses e, sobretudo, de fome! Um calor com cheiro dos aromas africanos, onde a mandioca cozida e o caril deambulavam sobre nós.
De seguida, fomos dar um giro no bairro, onde mais tarde deverei descarregar as fotos que transmitem a atitude e as cores das gentes que o coabitam.
A segunda parte da visita ficou adiada. Há reuniões, marcadas em cima do joelho, por motivos vários, que se apoderaram do tempo e até das nossas escolhas.
Aqui, na biblioteca, ouve-se reuniões paralelas e eu espero, pacientemente, lendo o JL de 21 de Outubro.

terça-feira, outubro 27, 2009

Visitar a comunidade

A escola vai conhecer as comunidades, nomeadamente dois bairros: Cova da Moura e o 6 de Maio.
A visita tem como objectivos:
- Conhecer o meio e as estruturas, ou faltas, dos bairros mais problemáticos de Lisboa, onde mais de metade da comunidade escolar habita;
- Por-nos a par das dificuldades, das limitações e de vivências pouco habituais dos professores e funcionários;
- Compreender o porquê das falhas/ faltas de materiais, trabalhos de casa e pouca paciência por parte das crianças.
Começará às 13h45, com almoço na Cova da Moura, no Coqueiro, onde as ementas patinam entre a Cachupa e a Muamba de Galinha e o contacto directo com os habitantes-pais-alunos.
Da tarde, será a parte mais complicada da visita, o Bairro 6 de Maio. As paredes e barracas que intimidam qualquer pedestre, as pessoas que, infelizmente, sofrem o estígma do preconceito racio-habitacional.
Esperaremos por frutos e lutaremos para que as crianças tenham uma vida melhor.
Ensinar não passa só por ditar regras de gramática e equações. Passa, antes de mais, por criar o espírito crítico e fazê-los caminhar correctamente. Entendam a metáfora que eu tentarei entender o que irei ver amanhã.

segunda-feira, outubro 26, 2009

Lê-se,


ao sol, sem paciência para falsos moralismos. A ficção vale per si.
(...) enfiou-lhes a língua pela garganta abaixo. (...) Então, pela primeira vez, adão disse para eva, Vamos para a cama.
Caim, J.S.

Portugal nos séculos XV e XVI


O fds foi para fazer o tpc.
Quinta tenho uma visita de estudo sobre o Tejo e como ando a dar a Expansão Marítima, fui estudar uns pontos parao meu 6º A. Iremos ao Padrão dos Descobrimentos, ao Mosteiro dos Jerónimos e ao Cristo Rei.
Tenho uma dor humanista de não ter o 9º a LP, pois seria o palco perfeito para o episódio da "Despedida", d' Os Luísadas, ora fitando para o Tejo, ora o Restelo.

domingo, outubro 25, 2009

By RR


Há quem nasça para ser uma sombra e há quem nasça para se ver reflectico, completo, visível!

 Sobre a mão Se pegasses na minha mão e me guiasses pelo Parnaso, Os meus dias seriam menos sedentos e sombrios, Sem os espasmos de sofr...