sábado, agosto 14, 2010

Malas feitas

Oficialmente tenho a mala fechada. Não tenho muito sono, pois dormi duas horas na praia e uns largos minutos aqui no sofá.
Roma será um destino há muito apetecível. Possivelmente iremos a outra cidade, vamos ver se nos damos bem com o comboio e a viagem seja rápida.

Vamos lá ver se o sono vem.

A verdade

Passei o dia na praia e algum em casa. Tenho a mala por fazer, mas ponho-me aqui a ver algumas fotos dos últimos dois meses.
Dois meses de luta, poucos frutos. O que fazer?

Viajar.

Cheguei

Com uma bolha no pé, uma a cabeça cheia de recordações. É assim que defino a ida a Paris.
Tenho pouco tempo para escrever, tenho uma mala para fazer, uma praia para me estender e um jantar. Coisas que têm de ser aproveitadas.
Abraços para serem dados e risadas e copos.
Alguns copos.
Muitos copos?

:)

I., depois aponta na agenda as peripécias que eu passo para aqui!

terça-feira, agosto 10, 2010

Ici

Chegamos. A viqgem correu nq perfeicao. Estivemos em varios sitios e estamos completamente molhados. Amanha e dia de museus e mais catedrais. :] Ha varias fotos e vqrios momentos gravados na minha memoria. Nao tenho saudades. Continuo antes a ter pena e a recordar-me do teu abraco na despedida. Chorei sem ti no meio da multidao. Chorei por mim e pelo que me tornei.
Passado. Passe compose.

Este teclado e uma merda...

segunda-feira, agosto 09, 2010

?

Como posso acreditar quando ao perguntar-te negaste-me?

Brinquedo


E não é que tive que comprar uma digital nova? :)

Quase

Apetecia-me imenso estar deitado no areal e meter-me na água em mergulhos ligeiros, abrindo os olhos para ver as pedras. Contudo, tenho uma mala para terminar, uma FNAC para encontrar e deixar tudo preparado para quando voltar.

Fico uns dias em Paris, depois regresso um dia e depois mais alguns em Roma. Vamos praticar o francês e ver in loco alguns espaços das descrições dos textos latinos. Só penso em declinações, radicais, vogais temáticas e preposições que regem Ablativos. Também nalguns Locativos, levando-me a dizer Romae Romani!

Se der, posto de lá aguma coisa. Multa oscula!

domingo, agosto 08, 2010

Construção da utopia

Não tenho glórias, tenho, antes, momentos de felicidade, que passam com o Zéfiro ao meu lado, trazendo picos de alegria.
Quando ele não passa, fico sentado imaginando como seria.
Imagino,
Imagino,
Imagino
E não consigo arquitectar o que quer que seja.
Fico com o meu mensamento núlo e a minha imaginação árida.
Sinto os olhos leitosos de Cassandra
E lá no fundo
Profetizo alguns segundos,
Para que o meu estado não fique à quem das minhas capacidades.
Há dias que não profetizo.
Estes,
Fico sentado à tua espera para que possamos os dois construir algo.
Consiguiremos?
Glaukwpis

sábado, agosto 07, 2010

A Glória Literária

Quando morreres, hás-de jazer sem que haja no futuro
Memória de ti nem saudade. É que não tivesse parte
Nas rosas de Piéria. invisível, andarás a esvoaçar
No Hades, entre os mortos impotentes.

Safo (frg. 55 Lobel-Page)
................................................
Há dias que me apetece o Trártaro, ver as almas negras e sombrias, num sítio frio e bolorento para conseguir congelar as minhas ideias e os meus sentidos. Conseguindo, caminharei, levemente, de braços abertos, nos Campos Elisios, contemplando a luz da aurora e o laranja do entardecer, ao lado dos reis e poetas. Sentar-me-ei e ficarei a espera que me perguntem:
- Quem és tu menino de olhos verdes?
E eu ficarei calado, em sinal de respeito, contemplando o silêncio.
Glaukwpis

Da janela

As gaivotas vão e vêm. Tenho a janela aberta e não as vou mandar embora, por enquanto. Ficam até quando eu quiser.

É mais fácil fechar a janela, atirar-lhe com uma camisa ou até mandar um berro.

Valerá à pena.

Ficam até quando eu quiser.

Com gaivotas

Sentes os batimentos do meu peito?
Batem numa ânsia, onde a força dos músculos contraem em movimentos de aflição, deixando-me a alma revolta numa conspiração de sentidos. Não sinto gotas de orvallho, mas sim sangue, que cai dos céus, sobre o meu corpo nú, ao teu lado, numa cama qualquer.

Sinto-me quente,
molhado
E sujo.

E o coração bate... Bate apertando-me o peito e deixando-me a cabeça às voltas, numa incompreensão do real.

Vejo-te aqui ao lado.
Abraço-te e só quando sentir o teu braço a apretar-me o meu, sonseguirei transformar o sangue em lágrimas de madrugada e abrandar o meu peito.
Quero senti-lo sempre,
Pois nunca gostei de acordar aos sobressaltos,
Nem de te ter no outro canto da cama,
De costas,
Sem os olhos e a boca contra a minha.

Faço-me compreender?


Glaukwpis

quarta-feira, agosto 04, 2010

Jantarinho

Praia, caminhada, sol, mergulhos, muitos até, abraços, beijos, esplanada, escadas e mais escadas, compras, jantar virados para o mar.

Depois? Mojitos, não sabem?

terça-feira, agosto 03, 2010

segunda-feira, agosto 02, 2010

À espera

Cá de cima vejo
As copas dos pinheiros,
Esplendorosos,
Magníficos
E verdejantes.

Bailam ao sabor dos ventos,
Levando saudades ao meu amor,
Num infinito ardor de sentidos,
Que me prendem
Aos momentos dourados
Das noites de Verão que vivi ao teu lado.

Faz-se tarde,
O sentimento não desaparece
E os pinheiros ficam parados,
Sem respostas tuas.

Preciso de notícias.
Não dás.
Levanto-me e viro-lhes as costas
Numa apatia profunda,
Embora continue a gostar de ti
E não dos pinheiros.

Glaukwpis

 Sobre a mão Se pegasses na minha mão e me guiasses pelo Parnaso, Os meus dias seriam menos sedentos e sombrios, Sem os espasmos de sofr...