quarta-feira, setembro 30, 2009

Quarta-feira

Um dia cheio.
Aulas de manhã, reuniões da parte da tarde, IKEA, loja de informática e uma aventura a caminho de casa da M. Entra em estrada, sai de estrada, cortada para direita, em vez de ir para a esquerda, telefonemas e záss! lá estava eu na Calçada da Quintinha.
Sushi, coca-cola e conversa em dia.
Agora só quero ver as séries e adormecer com a janela aberta.

segunda-feira, setembro 28, 2009

Domingo

Corrigir testes, lançar cotações na grelha, morrer de tédio!

Contudo, como a M. tinha de fazer o TPC e resolvi colar-me e lá fomos os dois armados e fotógrafos. Ela mais do que eu, pois anda num curso livre de fotografia e já fala de objectivas, lentes, focos, diafragmas e afins ;) Passámos umas horitas no parque da Expo, jantámos e percorremos a Fnac.


Depois? Regressei para a última leva de teste diagnósticos de Língua Portuguesa.

Parece-me que o 5ºC vai ter muito trabalho este ano. Ai se vai!

sexta-feira, setembro 25, 2009

Gosto de cores

Oficialmente, para mim, já começaram as aulas.
Apresentações, testes diagnósticos, conselhos de turma, o ensino da gramática, etc.
Confesso que pensei de ser mais complicado. Alunos mais novos, conteúdos muito infantis, o meio problemático e uma escola que abarca mais de 800 alunos, distribuídos por dezenas de professores podem ser um entrave! Mas não, tudo não se passou de um receio estúpido. Adaptei-me e coça-me a garganta ao pensar na próxima aula e na próxima e na próxima.
Os problemas sociais, os 20 pares de olhinhos de cada uma das minhas 6 turmas, misturam-se com o desejo de aprender, de ser acarinhado, de se destacar. De facto, poderíamos pensar que meninos da CM poderiam trazer grandes problemas para o seio da comunidade escolar. Mas não. Eles trazem antes o desejo de conhecer tudo aquilo que, nos becos, nos casebres e na falta de disciplina familiar, não têm oportunidade de contactar.
Muitos professores, por mais que gritem o não educo, ensino! Serão sempre, mesmo pensando que não, educadores, pais, encarregados de educação, amigos, confidentes e exemplos. Alguns a seguir, outros…
Assim abraço a minha carreira, a minha profissão, os meus alunos. Com amor, dedicação e sem diferenças de cores. Sou pago para ensinar. Educo por convicção, por amor e por outros nomes comuns abstractos.

segunda-feira, setembro 21, 2009

Procurar



Cá estou eu na capital do reino.
As coisas têm acontecido, os contactos estão a ser feitos. Espera-se por um telefonema, por uma marcação, por um preço simpático e por uma cama e uma mese-secretária para conseguir arrumar a tralha que tenho na pasta!
Desde já agradeço o acolhimento, a ajuda dos contactos, a paciência.
Oxalá seja hoje, pois o tempo parece-me pouco.

quinta-feira, setembro 17, 2009

Onde está o Glaukwpis?



8h30
TRINNN TRINNNN TRINNN
- Bom dia!
-Sim...?
- Olá, colega, ficou colocado por uma CE!






Apresento-me, procuro casa e recomeço a minha vida.

quarta-feira, setembro 16, 2009

Sonhos

A noite foi repleta de pequenas estórias, que muito bem articuladas e analisadas, poderiam dar a minha história.
Preparação de aulas, passando os olhos pelos poemas autobiográficos de Camões, anseio de uma colocação inesperada e apresentação imediata, início das aulas de M. e os beijos demorados no meu sofá com a Li.
Tudo parte de pequenos focos da minha vida. Alguns aneios, alguns desejos que me acompanharam a noite toda. Alguns batiam certo, outros, por tantas informações e acontecimentos cruzados, tomavam rumos estranhos e até descabidos. Parecia que punham CD e tiravam CD de séries distintas. Séries que eu conhecia.
Contudo, o receio continua, a dúvida movimenta dentro da minha cabeça e o sabor do beijo desaparece por causa do café.
Apetece-me tudo.

quinta-feira, setembro 10, 2009

Há dias

calmos onde tudo parece licencioso, passando por uma espécie de flashback todos os nossos sonhos concretizados e projectando para um futuro certo tudo o que arquitectamos, estrategicamente.
Correndo mal, há que arranjar novas estratégias.
Que continue o ar de chuva e as cortinas a ondularem nas janelas. É assim que eu gosto dos meus dias.
O resto é fruto dos anseios, das ditas estratégias.

terça-feira, setembro 08, 2009

segunda-feira, setembro 07, 2009

Gramatikê

Duas horas de orações subordinadas adverbiais, infinitas, gerundivas, participiais, leituras e escrita criativa.
O ano ainda não começou e eu já vomito sintaxe, morfologia e pragmática!
As flores estão a morrer...

domingo, setembro 06, 2009

Sábado

A única coisa que fiz no dia de onte foi, efectivamente, tomar café e fazer algumas compras para o G.. Em menos de 1h tinha tudo escolhido. De resto, passei o dia todo no sofá.
Possivelmente, o meu estado vegetal deve-se ao facto das transmontanas não me terem deixado um único minuto parado. Tivemos visita guiada pelos sítios mais escondidos. Passando pela rua da Pipa aos solares mais conhecidos da região. Mesmo no almoço, passámos o tempo a tagarelar, a olhar para as mesas alheias e a comentar as calças vermelhas do Bispo. Seria comunista? Cor bispal? Para mim eram umas velhas Burberrys que o senhor tinha lá em casa e decidiu usá-las num sítio a preceito.
A tarde foi mais energética. Passeámos pelo centro histórico, entramos nas casas do Senhor, vimos um corpo a ser velado e uma velha estúpida fez um pssiiiiiiiiiiiuuuuuuuuu agudo para irmos embora. A maldita queria fechar a porta e nem metade das talhas tinhamos visto. É claro que o xótor das leis pensou em escrever uma carta ao responsável da diocese, mas como o senhor usa calças-vermelhas-graná... Adiante!
Quando pensávamos que já tinhámos visto e cheirado os cantos da mítica cidade termal, a transmontana-mór levou-nos, amavelmente, para sua casa. A verdade é que para além dos nacos de presunto que lhe sempre chulei, havia frango, salada, carne, bolo, pão, o pudim oferecido, que nunca apareceu na mesa, vinho da quinta do Sr. C. e uvas de mesa! Um verdadeiro banquete para os senhores da Beira! As flores eram verdadeiras e lá me escapei do puxão de orelhas!
Por fim, um café na festarola, beijos e apertos de mãos com o convite às Beiras e uma preguiça danada de fazer 1h20 de caminho...
Então e não era para estar cansado?!
Gratia plena, transmontana!
Beijos e boa semana!

sábado, setembro 05, 2009

Aquæ Flaviæ

A primeira vez que estive em Aquae Flaviae, foi por altura do casamento do meu primo mais próximo. Recordo-me de passar à frente do Hotel que tem o nome da cidade, na Praça do Brasil, e dizer aos meus pais que o nome dele era em latim. Estava eu no meu 10º, onde aprendera os preceitos básicos da língua. Levava eu, na minha cabeça, as cinco declinações, os tempos do infectum e do perfectum, alguma História de Roma. Sobre a história, falávamos sobre a romanização. Sobre a influência do Império em toda a Europa e as suas marcas físicas. Aprendi que, por onde passavam, semeavam pontes, aquedutos, estradas, etc. Coisas que nos ficam na mente. Tenho pena que as aulas de Antiguidade Clássica - Roma - não me tenham ficado na cabeça. Ódio das aulas do professor? Ressaca das noites de álcool e outras coisas mais? Preguiça de ler a Romana? Faço a mínima!
A cidade de Aquae Flaviae, habitualmente chamada de Chaves, foi criada a partir de uma mansio da uia XVII, que ligava Bracara Augusta a Asturica Augusta. A sua construção remonta a época de Vespesiano, antigo Imperador romano de 69 a 79. Mais tarde desenvolveram à volta de um balneário termal e um centro religioso dedicado às Ninfas.
A ponte romana, construída em meados do I d.C. e as duas colunas são obras de Trajano, Imperador Romano de 98 a 117, e são os ex libris da cidade.
Transmontana, prepara-te!

quarta-feira, setembro 02, 2009

Mais um pouco

- Vamos jantar?
- Já vou. Deixa-me estar mais um pouco.
Segurava o artigo sobre a emigração, sem paciência para ninguém. As letras passavam para os meus dedos. Um certo desconforto por causa da areia fazia-me pensar nas coisas pequenas da vida que, verdadeiramente, nos chateiam e, por outro lado, em grandes coisas, que para nós, não nos afectam, mas para outras pessoas é algo penoso.
Assim, continuei a minha leitura, tentei perceber, que segundo o autor, a motivação migratória tinha a ver com o impulso. Nada projectado, organizado e estudado. Simplesmente, feito.
Por amor a alguém ou a alguma coisa alteramos as nossas vidas, destinos, mas nunca a nossa maneira de ser, porque senão, estariamos a migrar o nossa maneira de ser. Há quem mude. Eu cá prefiro fazer as malas, procurar uma casa nova e manter-me como sou.
Passado algum tempo regressei para jantar.

terça-feira, setembro 01, 2009

For you!



Ainda estou parvo e cheio de raiva. Não te livras de me pagares um copo no sábado, caso o rumo da minha vida não se altere!
Beijinhos e feliz aniversário, amiguinha transmontana!

To Ciranda


Parabéns*

 Sobre a mão Se pegasses na minha mão e me guiasses pelo Parnaso, Os meus dias seriam menos sedentos e sombrios, Sem os espasmos de sofr...