quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Like /Camones/



Hoje é daqueles dias tortos, pesados com uma dor de cabeça dos demónios… Dormi no sofá, sem as almofadas e fiquei completamente influenciado pelas curvas e vincos marcados no meu rosto.
Não me apetece fazer nada. Contudo, sou obrigado. Leio mails, tenho uma apresentação para fazer e milhentas cartas para enviar.
Para já fico com as cartas. A apresentação fica para quando a dor de cabeça desaparecer, de mãos dadas com os vincos do sofá que teimam no meu rosto.
Maldito sofá! Detesto-o, mas ao mesmo tempo tenho saudades dele! Tipo o poema do /Camones/!

domingo, fevereiro 24, 2008

De joelhos









Bolas, uma semana sem escrever nada.


Não é preguiça, são outras coisas que me aparecem a frente. Tenho fichas a preparar, ao som de um cd, divinamente gravado, que já está no Mp3 para se ouvir no carro!









Aqui ficam alguns pedidos:





De agradecimento:





- pelo Cd;


- pelo café;


- pelas horas de conversa da treta com os meus amigos;


- pelo desejo tornado em realidade.





De desculpa:





- pela falta de paciência;


- pelas críticas negativas que faço, em pról da perfeição.





Obrigado,


Amém.





É verdade, ando dado ao Cristianismo.

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

É preciso ser-se Valentino!


Hoje é um daqueles dias que nunca achei qualquer piada. Se calhar por não dar o devido valor às pessoas, ou elas não me darem a mim.
Vendem-se ursinhos, chocolatinhos, fazem-se jantarinhos, dão-se beijinhos e acaba-se na caminha a fazer-se lá o que cada um quer, da forma mais romântica e piegas, como só os apaixonados sabem fazer.
Comovido pelo sufixo de diminutivo, deixo aqui o que eu vejo, pelos olhos do outro. Sempre gostei do poema, vai-se lá saber porquê…



Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que sãoRidículas.

(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)


Álvaro de Campos, 21/10/1935

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Amy Winehouse

Há uns tempos postei uma música desta ave e pelos vistos há quem mais a oiça. Um conselho: som alto e um Bianco bem servido!

5 Nomeações.

Não se esperava menos ;)

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Recordações

http://www.jornaldocentro.pt/?lop=conteudo&op=8efb100a295c0c690931222ff4467bb8&id=b6bcdc5176f139f9c4c0036b123ee12d&drops[drop_edicao]=32


Vem, no Jornal do Centro, referências à morte da Faculdade de Letras, por falta de alunos. Tenho pena, pela ememória que me acalenta em épocas do bar, onde vários olhares se trocavam, das parvas aulas de conversação das francófonas com a professora muçulmana, do medo da senhora da linguística, das aulas chatas de grego, dos beijos no jardim, dos intervalos no relvado, das senhoras Leontina e Júlia, da força das aulas de Lit. Medieval, das ignorâncias que surgiam com o Senhor de Peras nas aulas de Literatura, das aulas doces e carregadas de emoção do país dos índios e pretos, das praxes absurdas, da capela com cheiro a mofo, da manhã de Inverno com o lago cheio de espuma, do bitoque com batatas fritas e dos meus melhores amigos, que mesmo longe, perduram.
Não tenho saudades do oleoso. Do coça-pilas. Do arrogante. Mas a verdade é só uma... o rato lá continua.
Maldito!

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Heroes


Fiz um interregno de uma semana ao Roma e arrisquei a indicação da M. e comecei os Heroes. Vou no 3º CD da primeira Série e ainda não me sinto completamente preso. Aguardaremos as próximas cenas!

Frio!

Ontem foi dia de reflexões.
Acordei e decidi ver “Ao anoitecer”, que, inicialmente, mostrou-se muito banal e sem qualquer sentido. Contudo, como tinha lido alguma coisa interessante, nalgum sítio interessante, sobre o mesmo, arrisquei tentei levá-lo à cabo, pensando nas moedas que me iria custar. Arrisquei bem. Uma miscelânea de sentimentos de culpa, medo, luta e recordações, que me irrigaram os olhos. Tudo na parte final. Com a devastação de uma vida plena, deixando-me a pensar: Porque sentir-me incapaz? Não basta sobreviver nesta vida, mas sim tirar partido dela.
Levantei-me, fui ao jardim, abri um buraco bem fundo e plantei uma Hortência. Vamos lá ver se mantém a cor azul, pois elas mudam de cor consoante a terra, a humidade e o sol. Agora é esperar.
Sábado será semeada a nova relva.

 Sobre a mão Se pegasses na minha mão e me guiasses pelo Parnaso, Os meus dias seriam menos sedentos e sombrios, Sem os espasmos de sofr...