domingo, setembro 06, 2009

Sábado

A única coisa que fiz no dia de onte foi, efectivamente, tomar café e fazer algumas compras para o G.. Em menos de 1h tinha tudo escolhido. De resto, passei o dia todo no sofá.
Possivelmente, o meu estado vegetal deve-se ao facto das transmontanas não me terem deixado um único minuto parado. Tivemos visita guiada pelos sítios mais escondidos. Passando pela rua da Pipa aos solares mais conhecidos da região. Mesmo no almoço, passámos o tempo a tagarelar, a olhar para as mesas alheias e a comentar as calças vermelhas do Bispo. Seria comunista? Cor bispal? Para mim eram umas velhas Burberrys que o senhor tinha lá em casa e decidiu usá-las num sítio a preceito.
A tarde foi mais energética. Passeámos pelo centro histórico, entramos nas casas do Senhor, vimos um corpo a ser velado e uma velha estúpida fez um pssiiiiiiiiiiiuuuuuuuuu agudo para irmos embora. A maldita queria fechar a porta e nem metade das talhas tinhamos visto. É claro que o xótor das leis pensou em escrever uma carta ao responsável da diocese, mas como o senhor usa calças-vermelhas-graná... Adiante!
Quando pensávamos que já tinhámos visto e cheirado os cantos da mítica cidade termal, a transmontana-mór levou-nos, amavelmente, para sua casa. A verdade é que para além dos nacos de presunto que lhe sempre chulei, havia frango, salada, carne, bolo, pão, o pudim oferecido, que nunca apareceu na mesa, vinho da quinta do Sr. C. e uvas de mesa! Um verdadeiro banquete para os senhores da Beira! As flores eram verdadeiras e lá me escapei do puxão de orelhas!
Por fim, um café na festarola, beijos e apertos de mãos com o convite às Beiras e uma preguiça danada de fazer 1h20 de caminho...
Então e não era para estar cansado?!
Gratia plena, transmontana!
Beijos e boa semana!

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 Sobre a mão Se pegasses na minha mão e me guiasses pelo Parnaso, Os meus dias seriam menos sedentos e sombrios, Sem os espasmos de sofr...