O ano passou, pelo menos, não me parece que irá, no dia de amanhã, haver muitas mais mudanças significativas. Foram umas melhores, outras nem por isso, mas todas fizeram parte da história da minha vida.
Colocações, desgostos, desenganos, prazeres, felicidades, novas amizades, solidificação de algumas e concretização de projectos. Sinto-me, por um lado, completo. Por outro, tenho algumas saudades. Saudades da cumplicidade, de algumas tardes na minha cidade, de algumas pessoas, que, infelizmente, não estão sempre ao meu lado, pois os 300 e tal km de distância fazem-se sentir.
Há, contudo, coisas, pessoas, actos e momentos que não tenho saudade. Felizmente não foram marcantes, foram superficiais. Passaram como a água do Mondego em pleno Janeiro.
Daqui, olho para o passado com um rasgo no rosto, para o próximo ano, não quero projectar nada. Quero viver, ou, pelo menos, acordar, trabalhar, alimentar-me e ser feliz. Fazer feliz alguém? Isso é mais complicado, pois sou egoísta.
4 comentários:
Não és nada, és só tonto. Vamos fazer um clube?
"Errare Humanum Est"
I.
C, quando me falas de clubes penso em dois:
- o dos totós;
- o dos malditos maravilhosos, onde são belos, inteligentes, passam a noite a beber martinis e que dormem em camas diferentes, todas as semanas.
Ficamos no segundo, sim?
I, erare humanum semper non est, sed asnus.
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