sábado, julho 29, 2006

Onde andas, Safo?



Semelhante aos deuses me parece
o homem que diante de ti se senta
e, tão doce, a tua voz escuta,
ou amoroso riso - que tanta agita
meu coração de súbito, pois basta ver-te
para que nem atine com o que diga,
ou a língua se me torne inerte.
Um subtil fogo me arrepia a pele,
deixam de ver meus olhos, zunem meus ouvidos,
o suor inunda-me o corpo de frio,
e tremendo toda, mais verde que as ervas,
julgo que a morte não pode tardar.

Poemas e Fragmentos de Safo

2 comentários:

Anónimo disse...

E com Safo me vou de férias!!! Até meados de Agosto. Fique bem, descanse, trabalhe, divirta-se e seja feliz, sim?
Um abraço.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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