domingo, julho 02, 2006

Sem ressentimentos.


“- Olá, como estás?!
- Olá, estou bem…”


E assim eu encontrei a “perdigueira” no Di Roma. Continuei a tomar o meu café, como é hábito, e de soslaio olhei e sorri-lhe ternamente. Tudo o que eu sentia tinha desaparecido naquele instante e ficou-me, basicamente, na memória, pequenos bons momentos de convívio.
As pessoas passam pelas nossas vidas. Algumas deixam rastros, outras cicatrizes e mágoas, como tudo na vida. Eu tento recordar as pessoas pelo lado positivo, mas por vezes as características são tão negativas, que mesmo que queiramos, não conseguimos dissociá-las de algo podre e mau. Eu tento, eu tento… agora com ajuda… uma doce e sensata ajuda. Um ombro amigo, um corpo amante de um ser inigualável.
A “perdigueira” passou, morreu, ressuscitou, passados mais do que três dias, e voltou a morrer. Dela guardo um sorriso maroto acompanhado de caipirinhas… mais nada!
Não são sorrisos desses que eu quero que perdurem. Quero sorrisos límpidos, claros, cúmplices e verdadeiros. Sorrisos como os teus, tu sabes!

Beijo no ombro e boa noite.

3 comentários:

Anónimo disse...

Porque só é possível fazer progressos na evolução do espírito com serenidade, havendo reconciliação com o passado. Tu conseguiste! **

Anónimo disse...

Olá, lindinho.

Cheguei agora a casa, imagine. Amanhã volto para Viseu e deixo metade das coisas que tinha pensado para fazer sem conseguir fazê-las.
Se conseguir algum tempo, telefono-lhe. Um abraço.

Anónimo disse...

Acho que sei de quem se trata. Bjoo

Ju

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