
A nossa querida Mariza ( sim, com -z-) irá estar na Sé de Viseu, gorjeando algumas das melodias dos seus álbuns.
Confesso que o seu nome tem crescido por toda parte e que é notório o seu valor e reconhecimento. Eu, infelizmente, só consigo ler fado… não tenho ainda a sensibilidade apurada aqui nos meus ouvidos… por isso decidi “cotar-me” à última hora e desculpei-me da forma mais sincera e verdadeira.
Contudo, irei estar na Sé, numa esplanada, e de lá tentarei ensinar os meus ouvidos. Veremos se eles aprendem alguma coisa e começam a assimilar a beleza da letra coadjuvada com a sonoridade emocional e melancólica do género.
Recordo-me de ver o meu bisavó - um nordestino casado com uma portuguesa - a ouvir Amália… de forma calma, paciente e extremosa. Penso que a ouvia para sentir a presença da minha bisavó, que partira… Recordando-a assim através da sonoridade deprimente da saudade.
Falo da Amália porque acho que é notório o paralelismo… se não for, que me desculpem.
Hoje estarei então na Sé a corrigir a minha sensibilidade auditiva e também para desculpar-me, convenientemente, do estalo verbal que te dei ontem. Não foi por mal e sabes que é para o teu bem. Um beijo e até logo
6 comentários:
Que a falta de ar momentânea não me deixe cair no abismo da comodidade.
As palavras não foram perdidas no vento nem no tempo...
Obrigada
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Ouça, ouça tudinho. Como eu gostaria de lá estar!
Não sabia que a Mariza cá tinha estado...
Bjo Ju
E o menina a dar-lhe!!! mude-me a paisagem do blog, por amor de Deus.
Mude-me esta mulher do blog!!!
Já tem net ou não?
Eu não acredito...
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