segunda-feira, setembro 15, 2008

Estivemos!


Sim, realmente há coisas impossíveis de descrever, ou, pelo menos, pouco fáceis. Nem o mais astuto, linguisticamente, conseguiria.
Uma coisa que se entranha na pele, ao movimento das ondas de som e da vibração, acompanhadas com nuvens de pó que se acumulam de forma seca.
Foram horas a espera para vermos um grande espectáculo, que classifico-o com o adjectivo do nome que o denomina.
50 anos na pele, nos ossos, nos músculos, nos olhos, que nos encorajam levar a vida de forma esgotante, pelo menos nos momentos de aflição, abstraindo-nos das coisas chatas da vida.
Os braços no ar, acompanhados com o som das palmas, quase que sincronizadas, fizeram um batimento cardíaco em cadeia.
Acho que não quero falar mais. Sou egoísta, pois prefiro ter só para mim aquela sinestesia.

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 Sobre a mão Se pegasses na minha mão e me guiasses pelo Parnaso, Os meus dias seriam menos sedentos e sombrios, Sem os espasmos de sofr...