
Estranha forma de me recordar.
Mudanças espaciais, claras e límpidas, com a nitidez da areia por debaixo da cristalina e calma ondulação. No céu, um azul rasgado por torres. Dentro de casa, um abraço quente, como aqueles que me davas, outrora, num passado tão distante. A distância, medida cronologicamente, gera a saudade, o aperto da alma, dentro de um corpo crescido. O corpo cresce, a alma mantém-se intacta, porém revolta.
Vi-te da mesma forma, como se o tempo não passasse pelo teu rosto, embora eu crescesse e mantivesse os carinhos de menino.
Mudanças espaciais, claras e límpidas, com a nitidez da areia por debaixo da cristalina e calma ondulação. No céu, um azul rasgado por torres. Dentro de casa, um abraço quente, como aqueles que me davas, outrora, num passado tão distante. A distância, medida cronologicamente, gera a saudade, o aperto da alma, dentro de um corpo crescido. O corpo cresce, a alma mantém-se intacta, porém revolta.
Vi-te da mesma forma, como se o tempo não passasse pelo teu rosto, embora eu crescesse e mantivesse os carinhos de menino.
Instalou-se a saudade.
Sei que a primeira fase do Modernismo brasileiro não se adequa à minha saudade familiar, mas a tela de Tarsila recorda-me os fins de semana de pés no chão e todas as outras memórias que tenho de um espaço, que não idealizado, me é saudoso.
1 comentário:
Também gosto de Tarsila. Mas não tenho as tuas memórias. Que sorte!
Bj.
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