quinta-feira, outubro 13, 2011

catos

Por mais que goste de catos, eles são, sem dúvida, plantas perigosas que nos podem magoar por simples defesa ou pela nossa distração, levando-nos a ter dores que duram, perduram e vão desaparecendo à medida que o esquecimento da mesma venha a desvanecer-se com tempo.
Continuarei a regar-te, mesmo sabendo que me magoes.
Não haverá explicação.
Sentindo-me vítima, irei por-te numa janela. Aquela que menos me debruço, para que lá te sintas sozinho e não me ponhas com dores e que reflitas que os teus picos, à mão do teu criador, deverão ser menos abrasivos.

1 comentário:

Isabel J. disse...

O importante é continuares a gostar de catos, mesmo que algumas dores teimem em perdurar.

 Sobre a mão Se pegasses na minha mão e me guiasses pelo Parnaso, Os meus dias seriam menos sedentos e sombrios, Sem os espasmos de sofr...