terça-feira, agosto 30, 2011

No mexicano

O cenário teria sido perfeito, pois havia velas, candeeiros, música à preceito, de frente para o rio, cortinas coloridas e, à nossa frente, um jarro de Margarita.
Todavia um aniversário tem sempre as suas particularidades, afinidades e interesses de cada um querer ficar do lado de quem mais conhece, para que não corram o risco de ficarem calados durante toda a noite. Se calhar falhámos na escolha e teria sido mais proveitoso para não se dizer o que se pensa e ouvir-se o que se quer, quando os olhares já estariam turvos há mais de 24 horas.
Discute-se, deita-se o fel, dizem-se as verdades, por mais que nos custe dizer e a outra parte ouvir.
Se calhar por termos demasiada confiança.
Se calhar por eu dar demasiada.
Se calhar.

O melhor é cada um ficar no seu canto durante uns dias, como já aconteceu. Deve ser a tua crise dos 30 e tal. Comigo, ser assim, é uma constante, mesmo eu sabendo que tenho razão no assunto específico-referenciado.

Hoje é dia de Comporta, fotografias e beijos. Por isso, vou fazer com que não sinta a tua falta, mas, à noite, tenho a certeza que, vou pensar em ti.

Bom trabalho*

1 comentário:

Is disse...

http://sitiosemnome.blogspot.com/

 Sobre a mão Se pegasses na minha mão e me guiasses pelo Parnaso, Os meus dias seriam menos sedentos e sombrios, Sem os espasmos de sofr...