domingo, dezembro 30, 2007

Com o almoço pronto a sair

Hoje o dia está calmo, com a atmosfera húmida lá fora. Cá não se sente, imagina-se, pois a botija, nos pés, e o licor missal aquecem-me. Só imagino, não sinto, ou se calhar sinto ou penso sentir, como dizia Pessoa, que ao contrário de mim consumia erva. Eu também consumo, mas daquelas que se põem na água, com cheiro a maça e canela... Gostos distintos, paralelamente compreendidos.
Não falei do Natal, se calhar por querer partilhá-lo só comigo e com mais ninguém. Foi caloroso, nostálgico, com o meu pai a chorar, a ver os sogros pelo Messenger, cravando as pálpebras dos olhos, no sonho querer reviver as gargalhadas do churrasco do dia 25, lá no pátio do número 84. A passagem não será diferente...

Como, possivelmente, não volto antes do dia de Reis, fica a esperança de um ano profícuo no campo profissional, pois as coisas não andam fáceis nem duradouras. No campo pessoal, que se multiplique os sonhos, a felicidade miudinha, aquela dão animo e força ao acordar e um prazer enorme ao se deitar. Que seja um ano em cheio. Se não for, cá estaremos para lhe dar a volta.

Um beijo.

2 comentários:

SP disse...

Sabes, por vezes, admiro-te!
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Anónimo disse...

Um abraço, querido.

 Sobre a mão Se pegasses na minha mão e me guiasses pelo Parnaso, Os meus dias seriam menos sedentos e sombrios, Sem os espasmos de sofr...