Recebi uma mensagem de Varsóvia, onde a Ciranda está a pregar... Fiquei contente, com saudades, com o coração apertado! Deve ser bela, pois a história da sua construção remonta à época medieval, passando por momentos menos felizes, como a Segunda Grande Guerra, onde se destaca, infelizmente, pelo Gueto que tem o nome da cidade.
Quando oiço o nome de um países de leste, lembro-me, sempre, dos Russos, dos que estudei nas aulas de Teoria da Literatura, com nomes terminados em –j e teorias que eram refutadas a passo e passo, a darem nós na minha cabeça com uma única preocupação: a LI TE RA RI E DA DE!
Da época de estudante e das aulas chatas, do professor chato, com borbulhas no pescoço e cheiro a perfume velho, lembro-me do frio incontornável e da vista para a Sé, que escurecia em degrade aos meus olhos, enquanto as dores nos dedos e os ouvidos já estalavam com tanto absurdo literário. Havia risos, havia disparates, que me faziam trincar a língua para não me rir, pois o pachorrento também me dava aulas de Grego e eu, com medo das notas, fingia ser santo e educado.
Também me recordo de coisas menos positivas, que fizeram parte de um passado pouco feliz, que felizmente já não me assombram, mas fazem sempre parte da minha memória. Estou a formatá-la. Está como nova...
São essas as imagens que tenho quando oiço ou vejo algo em língua de leste.
P.S.
Que volte depressa e bem, doce Ciranda, pois falta pouco para o Natal e eu não dispenso uma fatia de floresta negra com chá preto para dois.
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Quando oiço o nome de um países de leste, lembro-me, sempre, dos Russos, dos que estudei nas aulas de Teoria da Literatura, com nomes terminados em –j e teorias que eram refutadas a passo e passo, a darem nós na minha cabeça com uma única preocupação: a LI TE RA RI E DA DE!
Da época de estudante e das aulas chatas, do professor chato, com borbulhas no pescoço e cheiro a perfume velho, lembro-me do frio incontornável e da vista para a Sé, que escurecia em degrade aos meus olhos, enquanto as dores nos dedos e os ouvidos já estalavam com tanto absurdo literário. Havia risos, havia disparates, que me faziam trincar a língua para não me rir, pois o pachorrento também me dava aulas de Grego e eu, com medo das notas, fingia ser santo e educado.
Também me recordo de coisas menos positivas, que fizeram parte de um passado pouco feliz, que felizmente já não me assombram, mas fazem sempre parte da minha memória. Estou a formatá-la. Está como nova...
São essas as imagens que tenho quando oiço ou vejo algo em língua de leste.
P.S.
Que volte depressa e bem, doce Ciranda, pois falta pouco para o Natal e eu não dispenso uma fatia de floresta negra com chá preto para dois.
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3 comentários:
Mulo, não sabes se um dia os teus filhos poderão ser alunos dele, por isso está caladinho :P lol
MJ
Poça, MJ, se os meus filhos forem para a UCP, dou-lhes um tiro!
Bjs!
Vocês...
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