quinta-feira, agosto 17, 2006

Perto demais...


Esperei destemperadamente para conseguir ver o filme e sentir a fantástica música de fundo que o percorreu do princípio ao fim. E assim eu pergunto: Não tirar os olhos de quem, se não tenho ninguém em concreto para olhar?! Tenho a noção de que me amo mais a mim mesmo para poder cultivar um relacionamento e levar a dita “perfeição” a um porto. É um facto que me atormenta cada relacionamento e, passado algum tempo, noto que é pouco, que falta algo... aquela essência poética que tanto leio nos livros. Fala-me o calor, os soluços no estômago, o arrepio e a incerteza profunda de uma felicidade duradoura.
Felizmente levanto-me, lavo os dentes e tomo um banho, abstraindo-me da aparente melancolia que me assusta. O telemóvel toca... É uma mensagem. Há planos para noite, com risadas... Se o amor existe, verdadeiramente, eu viro-lhe as costas e finjo-me surdo... Pelo menos por enquanto, pois ainda há coisas mais importantes.
Boa quinta!

5 comentários:

Anónimo disse...

Estás tão descrente em relação ao amor! Sabes que às vezes não acontece como imaginámos, temos simplesmente de deixar as coisas fluir, não pensar demasiado no que poderíamos sentir e no que não estamos a sentir... ;)

Kiss

Ju

Anónimo disse...

Quando andava na faculdade, tinha uma teoria: que eu era uma materialista no campo amoroso. teria de voltar ao meu diário daqueles tempos para lhe explicar, mas não andava muito longe do que o menino diz.

De qualquer modo, vai ser sempre assim. Nós não mudamos com o tempo.

Anónimo disse...

É o inconformismo que te acompanha. Preferes ficar suspenso até sentir que vale a pena! Mas entretanto o tempo passa e o medo vence-te...

*** SP

Anónimo disse...

Já vi o filme no cinema, logo quando saiu. É um espanto. E a banda sonora...

Glaukwpis disse...

Bla bla bla bla bla...
Pelos vistos fui atacado por sentimentalistas! SOCORROOO!!! :)

Quanto ao filme e à banda sonora... É TUDO!

 Sobre a mão Se pegasses na minha mão e me guiasses pelo Parnaso, Os meus dias seriam menos sedentos e sombrios, Sem os espasmos de sofr...