
Esperei destemperadamente para conseguir ver o filme e sentir a fantástica música de fundo que o percorreu do princípio ao fim. E assim eu pergunto: Não tirar os olhos de quem, se não tenho ninguém em concreto para olhar?! Tenho a noção de que me amo mais a mim mesmo para poder cultivar um relacionamento e levar a dita “perfeição” a um porto. É um facto que me atormenta cada relacionamento e, passado algum tempo, noto que é pouco, que falta algo... aquela essência poética que tanto leio nos livros. Fala-me o calor, os soluços no estômago, o arrepio e a incerteza profunda de uma felicidade duradoura.
Felizmente levanto-me, lavo os dentes e tomo um banho, abstraindo-me da aparente melancolia que me assusta. O telemóvel toca... É uma mensagem. Há planos para noite, com risadas... Se o amor existe, verdadeiramente, eu viro-lhe as costas e finjo-me surdo... Pelo menos por enquanto, pois ainda há coisas mais importantes.
Boa quinta!
5 comentários:
Estás tão descrente em relação ao amor! Sabes que às vezes não acontece como imaginámos, temos simplesmente de deixar as coisas fluir, não pensar demasiado no que poderíamos sentir e no que não estamos a sentir... ;)
Kiss
Ju
Quando andava na faculdade, tinha uma teoria: que eu era uma materialista no campo amoroso. teria de voltar ao meu diário daqueles tempos para lhe explicar, mas não andava muito longe do que o menino diz.
De qualquer modo, vai ser sempre assim. Nós não mudamos com o tempo.
É o inconformismo que te acompanha. Preferes ficar suspenso até sentir que vale a pena! Mas entretanto o tempo passa e o medo vence-te...
*** SP
Já vi o filme no cinema, logo quando saiu. É um espanto. E a banda sonora...
Bla bla bla bla bla...
Pelos vistos fui atacado por sentimentalistas! SOCORROOO!!! :)
Quanto ao filme e à banda sonora... É TUDO!
Enviar um comentário