
Duras são as ondas e não as rochas
As rochas, pacíficas e crédulas, esperam, pacientemente, as ondas
Essas vêm impávidas e lançam toda a repulsa,
Que se transforma em espuma, borbulhando,
Como que rasgando as rochas escuras.
As rochas, encolhidas, deixam escorrer as lágrimas,
As ondas retomam as suas formas
E sem olharem para trás, deixam as rochas ásperas e nuas.
Ontem fui rocha, hoje sou, decididamente, onda...
2 comentários:
Cale-se menino Gláu.!
Qual onda qual quê!
O que o menino tem é muito mimo! Juizo!!!!
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Sof.
Minha doce Sofhie,
isso não é mimo, é algo superior, é poesia ;*
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