quarta-feira, novembro 21, 2007

/tchuba/

A estrada está molhada, como eu. Molhada de uma chuva fria e viscosa, onde perdura o seu brilho no negro alcatrão. Eu sinto-me molhado, mas não de chuva. Sinto-me viscoso, mas não de chuva. Não sinto culpa, nem arrependimento. Não tenho interesse, nem perjura. Porém, sinto-me encharcado de algo que não consigo definir, nem sequer compreender.
Desconfortante, mas apetecível. Doloroso, mas prazeroso. Confundível, mas certeiro.
Sinto-me molhado, esquecido, numa estrada, escura e viscosa.
Glaukwpis
Maldita chupa, caraças!**

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 Sobre a mão Se pegasses na minha mão e me guiasses pelo Parnaso, Os meus dias seriam menos sedentos e sombrios, Sem os espasmos de sofr...