Lê-se e ouve-se muito sobre a educação e a sua queda ao longo dos anos.
De facto, as coisas já não são como antes e a pessoa que faz este paralelismo foi há muito pouco tempo aluno, há muito pouco esteve sentado a frente de um quadro a decorar as correntes literárias, as regras da gramática latina e tentar compreender algumas estratégias bélicas da história. Há muito pouco tempo fui aluno e agora fico coberto de giz e cheio de dores de cabeça, provocada pelo: cala-te, vira para frente, quem não entendeu?
Há dias que saio da escola com o peito cheio, feliz por uma estratégia não ter abortado, pela explicação gramatical ter surtido efeito à primeira, por ver nos meninos a vontade de ler a frente da sala um poema. Infelizmente, também há dias que saio desmotivado, cansado, mordido pela inveja dos dias dourados, que me assombram numa única pergunta: onde foi que falhei?!
Acredito que o interesse dos nossos alunos não sejam as mais verdejantes, mas com empenho do professor e a capacidade de adequar os conteúdos às estratégias, são uma bela ponte sólida para os cativar.
Por isso, não me canso de martirizar perguntando-me vezes sem conta, como que me auto-flagelando: onde foi que eu errei - juntando – e como conseguirei dar volta à situação?
terça-feira, maio 05, 2009
Estratégias
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