domingo, maio 24, 2009

Trás-os-Montes

Com a aproximação do fim do ano, a disposição para o trabalho tem de ser conseguida e motivada com criatividade, escolhas e muita paciência. A ideia de que as férias estão mesmo à porta não ajuda muito, muito pelo contrário, põe-nos macaquinhos na cabeça, espremendo a nossa imaginação para bem longe. No meu caso, das aulas e tudo o que lhe é intrínseco.
Como a malta também não se cala com as férias e os locais que vão ver: M. -Vai para NY; Ciranda - em Roma ; T. - Vai para Milão; F. foi a Londres, et caetera, et caetera, et caetera...
Eu fico por Portugal. Só vou duas semanas para uma aldeia que recorta a nossa costa. Até lá, delicio-me com os pequenos passeios que vou dando nos intervalos e tempos livres de Trás-os-Montes.
As imagens que tenho captado, têm-me feito apaixonar, cada vez mais, pela zona transmontana. Nunca podemos nos esquecer que é um local com alguma história, remontada desde o século XI, onde cada uma das pedras dos castelos e muralhas fizeram e fazem parte do nosso legado cultural. A foto é do Castelo de Penas Roias, pertencente à Vila de Mogadouro. A construção do castelo é, possivelmente, datada de 1166.
Um reforço militar para a zona de Trás-os-Montes, que hoje é vista pelos bons olhos dos historiadores e apaixonados por uma cultura de enchidos, caminhantes e contadores de histórias. Pelos locais que passo, toco, sinto, de olhos fechados, o aroma, que nesta altura cheira-me a giestas amarelas e a alecrim. Sinto os braços que o edificaram e o valor cultural para a construção do nosso reino.
A sinestesia leva-me a cometer escolhas e peço que não tarde.

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 Sobre a mão Se pegasses na minha mão e me guiasses pelo Parnaso, Os meus dias seriam menos sedentos e sombrios, Sem os espasmos de sofr...