sábado, junho 26, 2010

Regressatus

Quando cheguei já passavam das 1h15 da manhã. Tinha o portão fechado, a rua calma e cheirava-me a pinheiros corartados.
Estacionei tirei a mala, mas não a arrastei, pois não queria estragar o silêncio da madrugada. Entrei pelo jardim, a relva estava cortada e molhada. As flores, mesmo no escuro, mantinham as suas cores garridas. Abri a janela ( há coisas que não mudam) e entrei, com um sorriso rasgado de ponta a ponta, quando vi a gata a aproximar-se. A casa cheirava ao mesmo e sinuoso pelos cantos havia brinquedos. Continuei, dirigi-me para o meu quarto, poisei a mala, abri a janela para que a madrugada provinciana entresse. Vi umas cartas, tirei os sapatos de vela e fui à descoberta do resto. Diria que tudo estaria igual, se não fosse o facto de encontrar de meio em meio metro brinquedos e mais brinquedos. Todos em montinhos, como que arrumados. Havia vida na casa e sentia-se.
Depois, abri a porta da master. Estavam os dois, de lado a lado. Não resisti e atirei-me na cama a gritar.


( detesto trabalhar no mac)

CHEGUEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

O resto não te conto. Tu sabes.
Depois fui ver o meu sobrinho, que dormia todo esticadinho.

Ainda há vida!

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 Sobre a mão Se pegasses na minha mão e me guiasses pelo Parnaso, Os meus dias seriam menos sedentos e sombrios, Sem os espasmos de sofr...