sexta-feira, janeiro 13, 2006

Dia de névoa.

Torna-se misterioso caminhar pelas ruas com esta névoa. As pessoas encolhidas, engelhadas e acanhadas. Pergunto-me se será por causa do clima… Como a névoa, as pessoas são misteriosas.
Tenho saudades do tempo que via o brilho nos olhos alheios, quando conseguia ver sinais de felicidade, exuberância e boa-disposição, que eram traduzidas em simples sorrisos e em “bons dias!”.
Hoje é mais um dia de névoa, nos olhares e no clima.
Não me perguntem se gosto de cá estar!

Já estou mais contente… há esperanças! Agora é acreditar naquilo que nos dizem.
Dou hoje dois blocos de 45 minutos. Que venha o conto de autor e os exercícios de sintaxe!
O fim-de-semana aproxima-se***

4 comentários:

Anónimo disse...

Força, Glaukie. Eu próprio me interrogo como teria sido difícil para mim... como é difícil, todos os anos. Mas depois vêm aquelas aulas misteriosas que nos fazem sorrir a alma.

Quanto aos dias de névoa, ontem foi um dia estúpido. Admito um de quando em quando. Assim em catadupa, sem eu conseguir reagir, só me dá vontade de me bater.

Anónimo disse...

A imagem é bonita. Eu gosto desses ambientes. Só não gosto quando há nevoeiro na minha vida... mas tudo passa, passa sempre, mais cedo ou mais tarde, tudo passa, amigo...
Espero que logo logo o sol raie por entre essas nuvens.
Beijo
Ju

Glaukwpis disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
N.P. disse...

Não sei é das grandes cidades, ou das cidades grandes ( pois nem sempre o tamanho fisico representa grandes qualidades ) mas sempre que as visito vejo que ninguem dá uso ao seu mais ou menos belo sorriso, será da névoa, será da escuridao dos tuneis onde circulam rapidamente toupeiras carregadas de gente entre o baquear sistematico da linha e o aviso do fecho de portas...

 Sobre a mão Se pegasses na minha mão e me guiasses pelo Parnaso, Os meus dias seriam menos sedentos e sombrios, Sem os espasmos de sofr...