Faz-me falta os beijos, nem que seja no sofá desalinhado, sem almofadas.
As palavras ditas têm sabor a garrafas de gin, abertas e esquecidas no chão. São palavras, sem toda a energia que lhes devia conter. Olho-te e sinto que a energia vai-se, ou acomoda-se pelo calor do quotidiano, que nos meus olhos são poças de água estagnadas .
Quero rios,
Quero momentos
Vividos
Surpreendidos
Como os beijos que guardo na memória.
Sem comentários:
Enviar um comentário