Porquê tenho tudo e ao mesmo tempo tudo, que me parece nada, num desconcerto de um quarto vazio com as janelas sujas.
Procuro qualquer réstia de vida e só encontro emoções mórbidas de espantalhos desmazelados. Como estou farto de momentos cinzentos, viro as costas, fecho a porta e procuro outro compartimento, que seja mais claro, com os soalhos limpos e rasgados no tempo.
Respiro.
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