terça-feira, julho 27, 2010

Fim da recta?

No fundo da recta há uma bifurcação. Há que escolher o caminho mais sinuoso ou o com alcatrão desfeito. Para trás, fica uma recta imperfeita que me era aprazível, com algumas árvores que me deram sombras, outras que me davam pena, por ter o casco dorido e os galhos despidos. Não as vi fartas de folhas verdes, nem esplendorosas. Vi-as, simplesmente, despidas e sem vida. O caminho será escolhido, mas não sei qual seguir. Ficarei mais um pouco parado a olhar para o mapa e a tentar decifrar qual o mais rápido, independentemente, das adversidades que me possam aparecer.

As metáforas vão aparecendo, umas mais directas do que as outras, basta-me ter a Pragmática bem estudada para que possa analisá-las e compreender-lhes o sentido, de acordo com a tua comunicação. Espero não me enganar. Espero que este caminho seja menos penoso do que me parece. Quero sentir-me confortável na caminhada, apaixonado pela estrada. Só depende de ti e da forma da minha condução. O início parece simpático.

Continuará?

Optei pelo sinuoso. O alcatrão queima-me o peito.

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 Sobre a mão Se pegasses na minha mão e me guiasses pelo Parnaso, Os meus dias seriam menos sedentos e sombrios, Sem os espasmos de sofr...