para o Olimpo, onde se diz que fica dos deuses a eterna e segura
mansão: não a abalam os ventos, nem a humedece a chuva;
não se acerca dela a neve, mas um céu brilhante
se abre sem nuvens. Uma luz alvinitente se derrama por cima.
Aí se deleitam todo o tempo dos deuses bem-aventurados.
Para lá se retirou Atena, depois de falar à donzela.
Odisseia, VI, 42-47
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Quero manter-me no Olimpo, ao lado de Atena, para que as adversidades não passem ao meu lado. Havendo ventos, chuva e neve, enconstar-me-ei do seu lado direito, beijando-lhe a mão, na esperança de dias menos penosos. Ficarei lá, até que me sinta confortável para continuar a minha caminhada. Se me apetecer, continuarei lá, eternamente.
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