Os alunos do 6º ano fizeram uma largada de balões no pátio central. Em cada um deles, havia um cartão com uma pequena poesia, a fim de celebrarem o dia e lançarem para céu palavras de esperança, em quadras bem ou mal escritas.
O melhor momento foi, de facto, ver, por entre nuvens e o céu azul, sementes da mesma cor, numa onda, que com a ajuda do Zéfiro, seguiam em direcção à Cova da Moura. Bailavam de forma harmoniosa, como que deixando metáforas e comparações nos telhados de um dos bairros mais conhecidos de Portugal.
Para lá, foram as mensagens que os próprios filhos, estigmatizados pelo sistema, escreveram.
Que continue a haver sentido. Sempre e para sempre para aquelas crianças.
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