sexta-feira, março 12, 2010

Sem cores

É ridículo quando não conseguimos dar volta às situaçõe, virando para a parede e esperando que ela nos diga algo, ou, simplesmente, que nos saia uma luz.
Não há receitas, não há regras, não há estratégias para sairmos de lá, mas podemos sempre virar-lhes as costas por, pelo menos, cinco minutos, para vermos à nossa volta as cores do Mundo.
A tela continua branca, tal como eu me sinto, por inécia. Apoderecem-se os sentidos e as palavras surgem na minha cabeça, dentro de uma caixa bolorenta.
Falta-me algo. Felicidade? Por não reconhecerem que possuo as cores para a tela? Será que a tela contunuará branca? Sem vontade de ser pincelada?
Metáforas que dizem muito.

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 Sobre a mão Se pegasses na minha mão e me guiasses pelo Parnaso, Os meus dias seriam menos sedentos e sombrios, Sem os espasmos de sofr...