quarta-feira, março 17, 2010

Qual língua morta...

Hoje iniciei a leitura do Ulisses, da Menéres.

Os meninos parecem gostar e respeitar, com uma ponta de crença, os mitos gregos. Isso faz me encher o peito. Respeitam mitos, ideologias, compreendem as metáforas e assimilam novos conceitos.

Como muitas das palavras, nomeadamente os nomes da obra, são de origem grega, passo a fazer transcrições do português para o grego no quadro. Eles apontam e até marcam a acentuação, que era muita coisa que só compreendi bem no meu segundo ano de licenciatura. Não percebia as moras. O professor do primeiro ano, para além de piscar em demasia e ter um perfume antiquado, não explicava muito bem, o que, possivelmente, não me fez apaixonar, desde o princípio, pela língua helénica. Contudo, no segundo ano fez-se luz, graças às aulas do Cerejeira, os acentos entraram na minha cabeça, com todas as suas regras!

Acentuei correctamente, contei as moras, li e fi-los ler. Acho importante algumas explicações etimológicas, não todas, pois através delas podem compreender conceitos. Para não falar que deixo, pelo menos nas minhas aulas de Língua Portuguesa, o Grego Clássico respirar.

Amanhã há mais!


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 Sobre a mão Se pegasses na minha mão e me guiasses pelo Parnaso, Os meus dias seriam menos sedentos e sombrios, Sem os espasmos de sofr...