
Cheguei, apresentei-me e fui direitinho à biblioteca. Ao subir as escadas, no átrio, deparei-me, pela primeira vez, com a A.. Ela perguntou-me se eu seria o substitudo da M.P. e eu disse que sim. Desde aquele momento, criou-se uma empatia. Era impossível resistir-lhe um sorriso. Havia dias que passava e não me cumprimentava. Cedo dei conta que não era ausência de educação, mas sim reserva. Possivelmente momentos menos bons. Havia, no entanto, momentos que superavam o silêncio, quando, de um lado para o outro, corria com os alunos com actividades que davam vida às paredes amarelas da escola. Nesses dias, a A. respirava alegria, êxtase e trabalho.
Recordar-me-ei dela como as margaridas frescas e viçosas,que alegram os dias desbotados de um Verão sombrio.
Eu é que te agradeço por apareceres e fazeres parte das minhas vivências.
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