quarta-feira, abril 05, 2006

"Parece-me ser igual aos deuses aquele homem que, à sua frente sentado,de perto, com doces palavras, inclinando o rosto, escuta, e quando te ris, provocando o desejo; isso, eu juro, faz me com pavor bater o coração no peito; eu vejo te um instante apenas e as todas palavras me abandonam; a língua parte se; debaixo da minha pele, no mesmo instante, corre um fogo sutil; meus olhos me vêem; zumbem nos meus ouvidos e um frio de suor cobre me, um frêmito apodera me de todo corpo, fico mais verde que as ervas e parece que já estou morta (...) Mas (...)".

Safo
(desculpem a tradução... detesto traduzir grego)

Safo, foste intemporal.

3 comentários:

M. disse...

Ou tás a chocar uma gripe (espero k n tenha sido passada pelo passaroco, senão é + grave), ou então... Love is in the air...

Glaukwpis disse...

Faltam ífens por todo lado... que se lixe, o outro também não pontua e é considerado prémio nóbel.

Anónimo disse...

Houve um tempo em que eu declamava Safo na varanda de casa, na praça D. Duarte, e sentia-me deusa, como só aos vinte anos se pode sentir.

Ontem acabei por nem lhe contar... a Ciranda conta-lhe.
Ficou bem? Eu saí do chá atordoada, com o rancho das moças novas e velhas, mas só reparei depois.

 Sobre a mão Se pegasses na minha mão e me guiasses pelo Parnaso, Os meus dias seriam menos sedentos e sombrios, Sem os espasmos de sofr...