
"Parece-me ser igual aos deuses aquele homem que, à sua frente sentado,de perto, com doces palavras, inclinando o rosto, escuta, e quando te ris, provocando o desejo; isso, eu juro, faz me com pavor bater o coração no peito; eu vejo te um instante apenas e as todas palavras me abandonam; a língua parte se; debaixo da minha pele, no mesmo instante, corre um fogo sutil; meus olhos me vêem; zumbem nos meus ouvidos e um frio de suor cobre me, um frêmito apodera me de todo corpo, fico mais verde que as ervas e parece que já estou morta (...) Mas (...)".
Safo
(desculpem a tradução... detesto traduzir grego)
Safo, foste intemporal.
3 comentários:
Ou tás a chocar uma gripe (espero k n tenha sido passada pelo passaroco, senão é + grave), ou então... Love is in the air...
Faltam ífens por todo lado... que se lixe, o outro também não pontua e é considerado prémio nóbel.
Houve um tempo em que eu declamava Safo na varanda de casa, na praça D. Duarte, e sentia-me deusa, como só aos vinte anos se pode sentir.
Ontem acabei por nem lhe contar... a Ciranda conta-lhe.
Ficou bem? Eu saí do chá atordoada, com o rancho das moças novas e velhas, mas só reparei depois.
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