domingo, janeiro 10, 2010

Dimanche

O meu pai telefonou-me dizendo que lá nevava e que todos estavam na rua a tirar fotos. Senti saudades, não do frio, não da neve, não do meu pai, mas de um conjunto de coisas.
O frio, por cá, faz-se sentir com uma chuva irritante e maldita que teima em bater na janela da sala, deixando a casa escura.
O almoço foi almondegas, arroz basmati e bróculos com natas.
Agora fico pelo sofá a escrever, a mandar mensagens, pouco racionais, a espera de respostas ou de que tempo passe sem pressa.

4 comentários:

François disse...

Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol.
Ambos existem; cada um como é.

Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"

M. disse...

Ligavas aos Amigos, mas até para isso andas desaparecido :(

Glaukwpis disse...

Tinha coisas combinadas, M.

F., Caeiro esqueceu-se do frio, não te esqueças.

Francisco disse...

Certo, esqueceu-se do frio. Não gostas de MY? Ou foi do comentário específicamente? Ou a citação era imprópria?

 Sobre a mão Se pegasses na minha mão e me guiasses pelo Parnaso, Os meus dias seriam menos sedentos e sombrios, Sem os espasmos de sofr...