segunda-feira, janeiro 18, 2010

Segunda (in)paciente.

Decidi vir no meu dia livre para pôr os testes a imprimir e, até agora, espero por eles.

Ainda não almocei, não tinho paciência, pois apetece-me comer em casa, confortável e sem a obrigatoriedade de voltar para cá. Como tal, espero, olhando para os meninos que entram e saem da biblioteca. Da janela, vejo-os a correr. Gritam como doidos. Têm só 1h de almoço. 1h para comerem, para brincarem e porem a conversa em dia. 1h...

Onde é que fica o tempo para conviverem, bricarem e fazerem as barbaridades próprias da idade? A escola, nos dias que correm, é quase que um espaço limitado aos toques, aulas e regras. Sou a favor delas, mas também dos interesses dos garotos e de tudo aquilo que têm de fazer nesta idade.

Como eles, também tenho o meu tempo limitado. Arranjo horas, multiplico-as, por vezes descanso pouco. Coisas que me põem a pensar, não de forma negativa, muito pelo contrário. Contudo, não sou garoto. Não tenho tanta energia e criatividade.

Vou esperar por mais um bocado, depois meto-me no carro e não saio do sofá. A trabalhar, claro.

Sem comentários:

 Sobre a mão Se pegasses na minha mão e me guiasses pelo Parnaso, Os meus dias seriam menos sedentos e sombrios, Sem os espasmos de sofr...