terça-feira, janeiro 12, 2010

Terça húmida

O título pode parecer o de um conto erótico, mas infelizmente não é, por motivos vários e porque, neste momento, não é preiciso estar excitado para estar molhado.
Maldita chuva, maldita água que me entrou a noite toda pela janela da cozinha e que montou uma piscina olímpica.
Respirei fundo, fingi que não vi o espelho sobre a tijoleira, tomei um banho, vesti-me e vim para a escola falar sobre a Arte manuelina. Quando cheguei, fiquei mais chateado do que com a minha piscina. Os miúdos estavam e estão compeltamente molhados, frios e pouco confortáveis. Sempre achei que a minha escola tinha boas condições, mas, após noite e manhã apoteótica, vejo que o aquecimento central seria uma grande ajuda nestes dias, nem que seja para secarmos os casacos dos meninos, o chão das salas e nós!
Tenho os pés frios, as calças molhadas ( nas pernas, entenda-se) e muita paciência para ouvir:

Está frio, professor, tenho tudo molhado!
Neste momento, todos somos vítimas de S. Pedro.

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 Sobre a mão Se pegasses na minha mão e me guiasses pelo Parnaso, Os meus dias seriam menos sedentos e sombrios, Sem os espasmos de sofr...