quarta-feira, janeiro 27, 2010

Quarta livre

Como estive liberto de reuniões, aproveitei a tarde não para planificar, mas sim para dar uma volta.
O sol fazia-se sentir e só me apetecia o Tejo. A imagem era para um próximo 9º ano, como forma de motivação à leitura d' Os Lusíadas, mas nada melhor do que as Tágides para acompanhar a caminhada, sobre a ponte de madeira, ao vê-lo a bater, de forma consistênte. O vento também estava frenético e o frio fazia-se sentir, o que me fez apertar o casaco, passar pelo Oceanário pedir um café, amargo e queimado. Lá, o sol aquecia mais, a medida que a conversa desdobrava-se para a política, para a educação e para os valores que parecem estar cada vez mais esquecidos.
Uma tarde! Não como todas as outras que fico em casa, com as calças do pijama, na ronha quente e sofrega.
Os dias têm e devem ser assim. Completos, como beijos apertados a saber a chá de menta-canela.
Que as Tágides se mantenham durante muito tempo, pois é preciso inspiração para sermos cada vez mais criativos na vida.

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 Sobre a mão Se pegasses na minha mão e me guiasses pelo Parnaso, Os meus dias seriam menos sedentos e sombrios, Sem os espasmos de sofr...